Desde o periodo socrático, existe uma tentativa dos filósofos de incentivar os indivíduos a buscarem o conhecimento,utilizando a retórica como ferramenta. Porém,nos dias de hoje, apesar de todo desenvolvimento tecnológico, o cinema, ao ser restrito a uma parcela da população, não consegue produzir o mínimo de desenvolvimento social. Dessa forma, esse problema é potencializado pelo triste processo de segregação das cidades e pela ínfima importância dos cinemas no Brasil.
Nesse sentido, fica perceptível o quão caótica é a hierarquia social, pois ela, à medida que limita os cinemas a uma minoria rica, bloqueia a reflexão individual dos espectadores marginalizados. Assim,essa pirâmide, baseada no capital dos cidadãos, está de acordo com o processo de segregação socioespacial das cidades, na qual a periferia a periferia sofre com a exclusão estrutural e não consegue usufruir das cinemas. Desse modo,o caos torna-se iminente,visto que esse inibidor da democracia colabora para a sistemática alienação dos indivíduos,sendo facilmente manipulados por não terem um espaço destinado ao desenvolvimento de críticas sociais.
Somado a isso, tal mazela é reflexo da despreocupação estatal no processo de despertamento social, o que diverge do cenário proposto por Charlie Chaplin, no qual o cinema foi um benéfico mecanismo de críticas ao terrível modelo fordista de produção. Logo, percebe-se que esse meio é fundamental na transformação social, possibilitando a maior interação harmônica na sociedade e o progresso brasileiro. Baseado nesse degradante contexto, é urgente modificar as perspectivas sobre o cinema no Brasil, para conter essa doença inibidora da democracia.
Portanto, o Estado deve, ao delegar ordens para as secretarias municipais, democratizar o acesso aos cinemas, por meio do aumento da construção dessas localidades nas zonas periféricas – alicerçado na disponibilidade financeira do setor público – com intuito de estabelecer o progresso social. Faz-se necessário,também, por parte da população, pressionar, mediante manifestações pacíficas, os órgãos públicos, a fim de igualar o acesso aos cinemas para toda população.
AnaLor
Oiê, Thiago. Tudo bom?
Introdução: Gostei da estrutura, achei ela perfeita. Porém, fiquei confusa com a contextualização. Ao citar Sócrates e a “busca pelo conhecimento”, vc coloca isso como sinônimo de “desenvolvimento social” (q vem em seguida)? Não fica explícito e, por isso, tomaria cuidado.
Desenvolvimento: Assim como na introdução, a estrutura está muito boa. Tentaria observar, somente, as colocações de vírgula e a coesão entre as orações.
Conclusão: Ótima conclusão. Parabéns!
Boa sorte e até mais :)
johnnycleiton
competencia 1: 140, apresenta alguns desvios e erros sintaticos
competencia 2: 100, apresenta um mediano entendimento do tema proposto
competencia 3: 120, apresenta informacoes,fatos e opnioes, porem com algumas falhas, alem da falta de um projeto de texto.
competencia 4: 80, Não sei se foi por causa do site, mas seu texto apresenta uma ausencia de paragrafo, alem de pular linhas… se n fosse por isso, daria nota 120/140.
competencia 5: 140, faltou o “modo de executar” na segunda intervenção, além da falta de um detalhamento que seria o 5 elemento de uma intervenção.
Final Nota 580