DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL

Segundo o filósofo chinês Confúcio ” a cultura está acima da diferença da condição social”. Contudo, seu pensamento pode ser associado à realidade em que vivemos, onde, grande parte da população do interior é excluída, deixando-os sem acesso ao cinema. Dessa forma, a fim de atenuar a problemática da democratização do acesso ao cinema no Brasil , os aspectos governamental e midiático serão discutidos.
Antes de tudo, deve-se abordar as falhas do governo. Platão, há dois milênios, idealizou a teoria da Cidade Justa. Em que, nela, tudo era perfeito. Entretanto, no Estado Brasileiro hodieno, observa-se que a tese do filósofo grego perde espaço quando comparada à realidade do Brasil contemporâneo, tendo em vista que o governo não tem dado valor aos direitos dos indivíduos de cultura e lazer. Com isso, é perceptível que vivenciamos uma sociedade desigualitária. Por isso, deve-se tomar as medidas certas para solucionar à problemática social.
Além disso, destaca-se o fator midiático. O Iluminismo, no Século das Luzes, difundiu informações que causaram a queda do Absolutismo e, assim, revolucionou o mundo. Desse modo, vê-se a função da mídia: denunciar impasses sociais. Porém, no Brasil, os meios de comunicação deixaram de cumprir esse papel com eficácia. Consequentemente, a mídia, com grande influência nas redes socias, não tem atuado em abordar o problema para passar conhecimento ao povo e estabelecer o acesso ao cinema à todos.
Entende-se, portanto, a temática em discussão como sendo um problema de raizes governamental e midiático. Para atenuar as causas, o Governo Federal, deve construir cinemas em quantidades suficientes para o povo, por meio de investimentos e parceria com impresas cinematográficas, a fim de estabelecer o direito de cultura e lazer para à grande parcela da população excluída. Em adição, a mídia, por intermédio de programas televisores, deve abordar a construção dos cinemas e, após à obra, comunicar as datas de lançamentos dos filmes. Feito isso, todos terão o “acesso” por direito.