Democratização do acesso ao cinema no Brasil

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“Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura” Helrbert José de Souza, sociólogo e artista dos direitos humanos brasileiros. Nesta afirmação atribui-se qualquer ascensão ou progresso de uma nação ao seu repertório cultural. Nesse viés, nota-se a magnitude do acesso  aos espaços culturais, destacando-se o cinema.

Os cinemas foram construídos de forma que privilegie as áreas de renda mais abastadas das povoações urbanas e estão  quase sempre localizados em grandes “shoppings centers”, excluindo assim, as áreas periféricas e os interiores da cidade. Essa infeliz realidade contraria o primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos humanos, que alega que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.

Além da elitização dos locais de lazer, a população de baixa renda enfrenta outros impedimentos: o preço dos ingressos. Mesmo tendo sido sancionada a lei da meia-entrada, que permite que estudantes e pessoas acima de 60 anos paguem apenas a metade do valor dos bilhetes em espetáculos teatrais e musicais, exposições de arte, exibições cinematográficas e demais manifestações consideradas culturais, este valor ainda é impagável para grande parte dos indivíduos.

Portanto, diante de tais fatos apresentados, se faz necessários que o Ministério da Educação destine verbas às escolas para que estas promovam excursões gratuitas periodicamente aos cinemas. Também é preciso que o Governo promova projetos que incentivem a construção de cinemas nas regiões interioranas e periféricas dos municípios, isentado as empresas cinematográficas de alguns tributos exigidos. Dessa forma, o acesso ao cinema no Brasil será democratizado, e a sociedade viverá de forma mais justa e igualitária.

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2 Correções

  1. 1 – O primeiro parágrafo está excelente, apresentando apenas erros de pontuação:
    – Na segunda linha, depois do aposto “sociólogo e artista dos direitos humanos brasileiros” deveria ser colocado o ponto final ou continuado com o pronome relativo “que” ou “na qual”.
    2 – O segundo parágrafo é excelente, porém com erros de pontuação também.
    – Na segunda linha – “…povoações urbanas, estão quase sempre…” – note que a vírgula poderia ser substituída pela conjunção coordenativa aditiva “e” ou pelo pronome relativo “que”.
    3 – O terceiro parágrafo, assim como todos os outros, é excelente em relação ao conteúdo explícito no texto, porém contém alguns erros de pontuação:
    – Na primeira linha temos “…enfrenta outros impedimentos, o preço dos ingressos”, note que a vírgula deveria ser substituída por “:” (dois pontos).
    – Achei o aposto um pouco longo demais. Você explica muito o que é a lei da meia entrada, deixando o leitor um pouco perdido quando chega no final do parágrafo.
    4 – A conclusão está excelente.
    – Note que você esqueceu uma crase na segunda linha. O certo seria “…destine verbas ÀS escolas…”

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  2. Sua redação ficou muito boa e interessante, de fato me prendeu a leitura, pois trouxe um tema bastante importante e muito bem argumentado, inclusive adorei a parte que você citou essa elitização, isso realmente é verdade e não acontece somente em relação ao cinema. Trouxe também uma citação de um sociólogo, que mostra que você tem conhecimento sobre o assunto. Por fim, deu duas soluções.Texto muito bem construído meus parabéns.
    Ps: teve um erro de escrita.

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