Democratização do acesso ao cinema no Brasil

Durante o século XVII, quando Lumière inventou o cinema, acreditava-se que este seria apenas um instrumento de uso cientifico. Entretanto, o cinema se tornou uma forma de entretenimento que atrai pessoas com o intuito de diversão. Porém, hodiernamente apenas uma restrita parcela da população frequenta-o e isso se deve ao fato das salas se concentrarem em determinadas regiões e ao alto custo do valor cobrado.

Em primeira análise, pode-se observar que geograficamente há uma má distribuição das salas de cinema, que não se encontram em periferias urbanas e nem em cidades pequenas e médias do interior. Restringindo assim o acesso de determinada parcela da população à essas salas.

Outro fator que deve-se atentar, é ao alto custo dos valores cobrados nos ingressos do cinema, que não condiz com a renda média dos brasileiros. Deixando excluídas do acesso ao cinema várias pessoas por não terem condições financeiras de frequentá-lo.

Destarte, a fim de resolver essa mazela social, faz-se necessário que o Ministério da Cultura faça uma parceria com as Prefeituras para que seja incentivada a abertura de salas de cinema em periferias urbanas e cidades menores. Cabe também ao Ministério da Cultura realizar uma ação conjunta com o Ministério do Trabalho para que sejam distribuídos vales-desconto para trabalhadores de baixa renda. Dessa forma reduziremos a parcela da população que é excluída do universo do cinema.