DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA.

Ingênuos e inocentes. Estas são adjetivações que Pero Vaz de Caminha, fidalgo escrivão português, descreveu sobre os primeiros habitantes brasileiros em Maio de 1500. No entanto, no cenário atual, é perceptível, infelizmente, que tal afirmação de Caminha encontra-se deturpada no país, uma vez que, a democratização do acesso ao cinema imposta no Brasil não está sendo efetiva, dessa maneira, auxilia na perca da essência humana, ora pela carência educacional frente a vicissitude, ora pela gigantesca influencia midiática.

 

Em primeiro plano, é indiscutível analisar o papel da educação sob a perspectiva do fundador da filosofia crítica, Immanuel Kant. De acordo com o filósofo, a educação é um dos maiores problemas imposto ao homem. Análogo À isso, é imprescindível que o sistema educacional, fonte de conhecimento pluralista, não colabora para assuntos específicos diante da temática abordada, ou seja, com a falta de visibilidade da problemática e de atividades extracurriculares corporativas À sociedade em si, a democracia no lazer cinematográfico estará em declínio por passar despercebida.

 

Outrossim, vale ressalta como outro impulsionador do  quadro alarmante, a atuação do mundo cibernético e seu poder exacerbado. No livro Admirável Mundo Novo do escritor inglês Aldous Huxley,mostra a manipulação psicológica e a “falsa visão” dos meios de comunicação, cogitado, preocupantemente, em grupos de internautas que focam virtualmente pelo projeto Escola Sem Partido promovido pelo partidário Miguel Nagib em 2002 que corrobora na perca da ascensão da igualdade. Portanto, a minoria, parte da população afetada, não conseguirá o que possui por direito e, por conseguinte, concretizará a  democratização do acesso ao cinema como uma luta invencível.

 

Por isso, diante do que foi mencionado, é válido propor soluções com medidas coesas para tentativa de extinguir essa infelicidade brasileira. Nesse sentido, o MEC(Ministério da Educação)deve propor gincanas, palestras e atividades interdisciplinares que ressalte a importância do acesso ao cinema para formação educacional, extraindo fatos e relatos de vítimas da proibição cultural a fim de construir valores essenciais. Ademais, ONGs( Organizações não-governamentais) necessitam impor em todo campo midiático, cartilhas educativas e projetos virtuais para promulgação de eventos cinematográficos comunitário e criar avisos nas plataformas digitais pautando o alerta de assuntos pejorativos para extinção da alienação. A partir disso, felizmente, a caracterização mencionada por Caminha poderá se tornar realidade.