Democratização do acesso ao cinema

   A desigualdade e a falta de incentivo público tornam o brasileiro,de classe média-baixa,ausente nas fileiras dos cinemas. O cinema,diferentemente do futebol,é uma das áreas de lazer que não são existentes as cotas de ingressos gratuitos,tornando-o menos acessível a população mais pobre. Corroborando a isso,ainda há uma falta de leis federais relacionadas ao assunto.
O estado do Rio de Janeiro é um dos pioneiros a incentivar o público a frequentar o cinema. Os jovens cariocas de até 21 anos pagam apenas meia-entrada,possibilitando maior assiduidade. Apesar de não ser uma solução definitiva para os 83% de brasileiros que nunca foram aos cinemas,é uma alternativa viável para amenizar o problema.
O futebol brasileiro sempre contou com incentivos para a população mais pobre frequentar os estádios, porém isso é pouco replicado em outras áreas. O futebol além das famosas gerais,conhecidas pelo preço acessível, ainda conta com ingressos gratuitos para os jovens e idosos. Já os cinemas contam com preços padronizados,muitas vezes alto,impossibilitando que pessoas de todas as classes compareçam. Devem ser tomadas atitudes que possam impedir a elitização dos cinemas.
Através do site governamental e-cidadania,a população pode sugerir um projeto de lei federal,expandindo o alcance da lei estadual do RJ,tornando assim possível que jovens de todo o Brasil frequentem os cinemas. Para democratizar o acesso ao restante da população,ancine e Governo Federal devem desenvolver um projeto de lei destinando uma quota de ingressos a preços populares aos que apresentarem o cartão do programa bolsa família,assim descartando comprovação de renda e tornando menos burocrático.