Democratização do acesso à justiça no Brasil.

Segundo o filósofo e teórico Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população. De maneira análoga ao pensador, a questão da democratização do acesso à justiça no Brasil, ainda enfrenta problemas no que diz respeito à dificuldade de integração da parcela vulnerável da sociedade. Assim, pode-se afirmar que a postura do Estado para garantir o direito à justiça e ao bem-estar social, vem a ser terrível quando colocada em prática com as classes inferiores.

                É importante ressaltar, em primeiro plano, que todo e qualquer Estado deve garantir meios de acesso e direito à justiça. Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal de Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à justiça e ao bem-estar social, mas o Estado brasileiro mostra grade falha ao tentar proporcionar isto à parcela mais pobre da Nação. Sendo assim, é necessário analisar tal quadro, e procurar promover meios, de forma igualitária, para garantir tal acesso à população.

                Cabe mencionar, em segundo plano, que há uma falta de conscientização das massas mais carentes para com o viés que dá acesso à justiça. Ademais é necessário destacar a importância das mídias como difusora de informações. Segundo o escritor Bira Câmara, “a imprensa é o principal veículo para a difusão de ideias”. No entanto, não ocorre a utilização de recursos das minorias nesse âmbito, devido à má divulgação do conhecimento necessário.

                É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar o acesso democrático à justiça no país. Posto isso, o Supremo Tribunal Federal deve elaborar meios que garanta acesso das classes baixas, que serão informadas através da utilização da imprensa, com auxílio das mídias sociais, que proporcionará o conhecimento necessário desta esfera. Dessa maneira, o Estado que Thomas Hobbes teoriza poderá ser visualizado na realidade de mais brasileiros.