Democratização ao acesso do cinema no Brasil

O filósofo alemão, Friedrich Nietzsche, acreditava que somente a cultura garantiria o desenvolvimento humano. Partindo desse princípio, é visível para todos que o Brasil tem uma rica diversidade de arte cultural, dentre elas, o cinema, que apesar de popular não é acessível à todos.

Em primeira instância, é válido destacar que todos os anos milhões de pessoas são atraídas pelas telonas, em contrapartida, milhões de indivíduos não são incluídos nesses eventos. De forma que, hodiernamente o cinema não está adaptado para receber cidadãos com dificuldades, sejam elas, físicas, visuais, auditivas, além de portadores de autismo e pessoas de baixa renda.

Outro aspecto a ser abordado é, a importância do cinema na educação,visto que, existe uma extensa gama de filmes literários brasileiros, bem como, tramas internacionais que contribuem para o conhecimento. Além disso, outra questão é o valor dos ingressos, que transparece o interesse da indústria do cinema em lucrar mais do que incluir.

Portanto, faz-se necessária a criação de salas adaptadas para os portadores de deficiência, tais como, incluir intérprete de libras, filmes narrados, salas com luminosidade e baixo áudio para pessoas autistas, bem como, adicionar mais lugares para cadeirantes. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura deveria criar projetos de cinemas móveis gratuitos que iriam transmitir filmes literários para os indivíduos com baixa condição financeira, para que assim, haja a democratização do cinema.