Degradando a vida

Quando os portugueses chegaram no Brasil no sec. XVI encontraram recursos orgânicos e minerais em abundância e iniciou-se o processo de extração delas para a produção de mais diversos produtos. Está prática se impregnou no país e trazem consequências principalmente para a floresta amazônica, foco de maior devastação. Sendo assim, surgem os perigos com a persistência do desmatamento da Amazônia como desequilíbrio ambiental e a degradação da biodiversidade local.

O desmatamento da floresta amazônica, de acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisa e Estatísticas), passou de 448 km² em 2018 para 920,14 km² em 2019. Com a persistência desse ato o equilíbrio ambiental pode ser afetado devido à grande quantidade de CO2 é liberada para a atmosfera e agrava ainda mais o aumento do efeito estufa. Além disso, a grande abrangência da Amazônia atua nas frentes frias de chuvas nacionais e nos países vizinhos que é recoberta por ela, com sua degradação há o risco da mudança do clima nacional. A perda dessa zona acarretaria a diminuição ou no aumento de frentes de chuvas afetando a produção alimentícia do país e afetando a economia brasileira por ser grande exportador agrícola.

De acordo com a Constituição art.50 a destruição de áreas nativas leva a detenção do responsável. Todavia, esse ato perdura e em grande escala infere ambientalmente, no Brasil o a retirada se dá, sobretudo, na floresta amazônica. O bioma amazônico – ocupa 40% do território nacional – apresenta grande diversidade de fauna e flora e possui órgãos públicos como o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) para promover sua preservação. Lamentavelmente, a persistência do desflorestamento, principalmente pela queima ilegal, apresenta perigos à animais que precisam das árvores para moradia e alimentação. É necessário, por tanto, a preservação desse espaço para que milhares de espécies sejam conservadas. Além disso a floresta contém espécies únicas da região que correm o risco de entrar em extinção.

Em face o exposto, é perceptível os perigos da persistência do desmatamento da floresta amazônica. É preciso, contudo, que o ministério ambiental associado a ONGs ambientais promova aplicativos que monitorem os focos de incêndios ilegais através de satélites e denúncias da população. E que o Governo aumente as fiscalizações na área, visto sua importância. Sendo assim promovido a diminuição das consequências desta degradação.