Debate sobre os impactos da pandemia na educação brasileira

É imprescindível que o ensino presencial nas escolas são cruciais para a formação profissional e desenvolvimento cognitivo dos educandos, porém, a pandemia do novo COVID-19 afetou os estudantes de todo o mundo. A grande problemática da desigualdade social ainda firma principalmente com a aderência do método de educação a distância, enfatizando o estereótipo de grande parte dos estudantes não possuírem as condições necessárias para a educação virtual, como acesso à internet.
Segundo especialistas ouvidos pela DW Brasil, o uso da internet no período atual para a promoção de atividades de ensino é útil para manter os alunos ativos ao âmbito escolar, mas não devia substituir o presenciamento na sala de aula, deixando ainda mais abrangente a desigualdade entre os estudantes e a falta de preparo que parte das instituições de ensino e professores.
De mesmo modo, o artigo de Paulo Arns da Cunha, diretor executivo do colégio Positivo, sobre o ensino remoto devido à pandemia, transparece a dificuldade de alunos do sistema público em relação aos de sistema particular: “Enquanto alunos de escolas particulares aprendem por meio de recursos e sistemas combinados, tal como vídeo ao vivo ou gravado, o envio de tarefas, mentoria e sessões em grupos menores para dúvidas, muitos estudantes de escolas públicas sequer têm acesso à internet”.
Em virtude dos fatos citados acima, é necessária maior participação do Ministério da Educação juntamente ao governo para a obtenção de melhores métodos e opções destinados aos educandos que possuem condições mais precárias, como a disponibilização de máquinas computacionais que possuem seu uso próprio para este meio, priorizando uma preparação educacional de qualidade ao mesmo tempo que reduz de forma significativa a pressão psicológica imposta devido aos problemas que o isolamento social causa à saúde mental, visando o conhecimento e aprendizagem de maneira eficaz por parte das instituições de ensino do país.