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DEBATE SOBRE OS DESAFIOS HABITACIONAIS NAS GRANDES CIDADES BRASILEIRAS

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Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que os desafios habitacionais nas grandes cidades do Brasil apresentam barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a negligência governamental e a má influência midiática.

Nesse sentido, em primeiro plano, é fulcral pontuar a contribuição assumida pelo governo nessa temática. Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o Estado é responsável pelo estabelecimento de condições básicas, promovendo, por conseguinte, o bem-estar do âmbito populacional. Entretanto, a perspectiva defendida pelo intelectual não se concretizara na sociedade hodierna, haja vista a indiligência estatal na criação de mecanismos que reduzam o expressivo número de pessoas que vivem em condições precárias, tendo em vista que, de acordo com o IBGE, mais de um terço do povo brasileiro sofre dessa mazela social. Em consequência disso, muitas pessoas acabam vivendo na miséria, fator esse que afeta negativamente a saúde mental e físicas delas, além de serem privadas do direito à moradia, garantido pela Magna Carta.

Ademais, é crucial apontar, também, a má influência dos meios de comunicação como agente promotor do imbróglio. Nesse viés, o pensador Pierre Bourdieu afirma que aquilo que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que tange ao debate sobre os desafios relacionados a habitação nas cidades do país, a mídia não cumpre seu papel democrático, visto que silencia o problema ao não o abordar de forma massiva, além de romantizar, por vezes, a situação infeliz dos indivíduos que moram em lugares de frágil infraestrutura – como as favelas. Dessa forma, é inadmissível que esse quadro continue a perdurar.

Portanto, medidas exequíveis são necessárias para alterar esse cenário nefasto. Para isso, o Ministério da Cidadania – órgão responsável pelas políticas de desenvolvimento social do Brasil – deve criar um projeto que vise integrar necessidades econômicas e sociais na formulação de estratégias de planejamento para as comunidades que sofrem de problemas habitacionais. Tal ação precisar ser realizada por meio de verbas direcionadas pelo Tribunal de Contas da União, a fim de garantir de forma efetiva o direito à moradia e promover a harmonia do povo tupiniquim. Somente assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.

ATRIBUAM NOTA, SE POSSÍVEL. POR FAVOR.

30 linhas na folha de redação oficial.

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6 Correções

  1. Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizarem reincidência.
    Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto
    Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, em defesa de um ponto de vista
    Elabora bem proposta de intervenção
    NOTA: 960

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  2. Oie, espero que a minha correção te ajude.

    Introdução:
    ▪︎Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea [1] o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que os desafios habitacionais nas grandes cidades do Brasil apresentam barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a negligência governamental e a má influência midiática.

    Obs.:
    ▪︎1- Ausência de vírgula.

    Desenvolvimento 01:
    ▪︎Nesse sentido, em primeiro plano, é fulcral pontuar a contribuição assumida pelo governo nessa temática. Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o Estado é responsável pelo estabelecimento de condições básicas, promovendo, por conseguinte, o bem-estar do âmbito populacional. Entretanto, a perspectiva defendida pelo intelectual não se concretizara [1] na sociedade hodierna, haja vista a indiligência estatal na criação de mecanismos que reduzam o expressivo número de pessoas que vivem em condições precárias, tendo em vista que, de acordo com o IBGE, mais de um terço do povo brasileiro sofre dessa mazela social. Em consequência disso, muitas pessoas acabam vivendo na miséria, fator esse que afeta negativamente a saúde mental e físicas delas, além de serem privadas do direito à moradia, garantido pela Magna Carta.

    Obs.:
    ▪︎1- O correto é “concretiza”.
    ▪︎Aconselho não usar repertório no segundo período, pois você deve explicar o seu tópico frasal. Para isso, use: isso porque, isso ocorre porque, isso se deve ao fato de, isso se deve à/ao. Escolha um desses e use em cada segundo parágrafo de desenvolvimento para explicar o motivo daquilo que você coloca no tópico frasal acontecer.

    Desenvolvimento 02:
    ▪︎Ademais, é crucial apontar, também, a má influência dos meios de comunicação como agente promotor do imbróglio. Nesse viés, o pensador Pierre Bourdieu afirma que aquilo que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que tange ao debate sobre os desafios relacionados a [1] habitação nas cidades do país, a mídia não cumpre seu papel democrático, visto que silencia o problema ao não o abordar de forma massiva, além de romantizar, por vezes, a situação infeliz dos indivíduos que moram em lugares de frágil infraestrutura – como as favelas. Dessa forma, é inadmissível que esse quadro continue a perdurar.

    Obs.:
    ▪︎Mesma coisa do D1, não use o repertório no segundo período.
    ▪︎Poderia ter argumentado um pouco mais no encerramento do parágrafo.

    Conclusão:
    ▪︎Portanto, medidas exequíveis são necessárias para alterar esse cenário nefasto. Para isso, o Ministério da Cidadania – órgão responsável pelas políticas de desenvolvimento social do Brasil – deve criar um projeto que vise integrar necessidades econômicas e sociais na formulação de estratégias de planejamento para as comunidades que sofrem de problemas habitacionais. Tal ação precisar ser realizada por meio de verbas direcionadas pelo Tribunal de Contas da União, a fim de garantir de forma efetiva o direito à moradia e promover a harmonia do povo tupiniquim. Somente assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.

    Obs.:
    ▪︎Sua conclusão está boa, porém eu não perderia tempo detalhando o agente. Detalharia o “meio”, pois ele é o principal. Nesse caso, você deve detalhar como vai ocorrer esse planejamento.

    Nota:
    C1: 180
    C2: 160
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 160
    Total: 860

    Qualquer dúvida estou à disposição.

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  3. Ótima redação, bastante completa e bem dissertada.
    os repertórios foram muito relacionados e detalhados ao longo do texto.
    Um ótimo domínio da norma culta e boa argumentação, sabendo expressar sem desviar o tema.

    Introdução muito bem colocada expressando as ideias que seriam abordadas no texto.
    Segundo parágrafo bem dissertado e coerente.
    Apenas faltou aprofundar um poucos mais sobre as mazelas- utilizar exemplos, e alguns de seus efeitos.
    Conclusão completa, com todos os agentes bem definidos.

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  4. Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que os desafios habitacionais nas grandes cidades do Brasil apresentam barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a negligência governamental e a má influência midiática.

    Introdução perfeita, não tenho nada a acrescentar.

    Nesse sentido, em primeiro plano, é fulcral pontuar a contribuição assumida pelo governo nessa temática. Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o Estado é responsável pelo estabelecimento de condições básicas, promovendo, por conseguinte, o bem-estar do âmbito populacional. Entretanto, a perspectiva defendida pelo intelectual não se concretizara na sociedade hodierna, haja vista a indiligência estatal na criação de mecanismos que reduzam o expressivo número de pessoas que vivem em condições precárias, tendo em vista que, de acordo com o IBGE, mais de um terço do povo brasileiro sofre dessa mazela social. Em consequência disso, muitas pessoas acabam vivendo na miséria, fator esse que afeta negativamente a saúde mental e físicas delas, além de serem privadas do direito à moradia, garantido pela Magna Carta.

    Argumentação muito boa, apenas senti falta da explicação sobre a mazela social.

    Ademais nada a acrescentar.

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  5. Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se na realidade contemporânea o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que os desafios habitacionais nas grandes cidades do Brasil apresentam barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a negligência governamental e a má influência midiática.

    Boa introdução
    Nesse sentido, em primeiro plano, é fulcral pontuar a contribuição(1) assumida pelo governo nessa temática. Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o Estado é responsável pelo estabelecimento de condições básicas, promovendo, por conseguinte, o bem-estar do âmbito populacional. Entretanto, a perspectiva defendida pelo intelectual não se concretizara na sociedade hodierna, haja vista a indiligência estatal na criação de mecanismos que reduzam o expressivo número de pessoas que vivem em condições precárias(3), tendo em vista que, de acordo com o IBGE, mais de um terço do povo brasileiro sofre dessa mazela social(2). Em consequência disso, muitas pessoas acabam vivendo na miséria, fator esse que afeta negativamente a saúde mental e físicas delas, além de serem privadas do direito à moradia, garantido pela Magna Carta.
    1 – contribuição tem sentido de ‘ajuda’, no caso, o governo atrapalha. Por isso, recomendo usar outra palavra.
    2 – Boa argumentação, mas veja que você não explica quais são essas ‘mazelas’ ou ‘condições precárias’, e nem o por que de elas ocorrerem. Então, primeiro, recomendo você a dar exemplos concretos do que você está se referindo. Não precisa ser um exemplo real, mas somente uma explicação de como isso ocorre concretamente.
    3 – quais condições precárias?
    Ademais, é crucial apontar, também, a má influência dos meios de comunicação como agente promotor do imbróglio. Nesse viés, o pensador Pierre Bourdieu afirma que aquilo que foi criado para democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Todavia, no que tange ao debate sobre os desafios relacionados a(7) habitação nas cidades do país, a mídia não cumpre seu papel democrático, visto que silencia(5) o problema ao não o abordar de forma massiva, além de romantizar(4), por vezes, a situação infeliz dos indivíduos que moram em lugares de frágil infraestrutura – como as favelas. Dessa forma, é inadmissível que esse quadro continue a perdurar.
    4 – explicar melhor o que seria essa ‘romantização’.
    5 – Por que a mídia silencia essa situação?
    7 – crase
    Portanto, medidas exequíveis são necessárias para alterar esse cenário nefasto. Para isso, o Ministério da Cidadania(agente) – órgão responsável pelas políticas de desenvolvimento social do Brasil (detalhamento) – deve criar um projeto(ação) que vise integrar necessidades econômicas e sociais(finalidade) na formulação de estratégias de planejamento para as comunidades que sofrem de problemas habitacionais. Tal ação precisar(8) ser realizada(6) por meio de verbas(meio) direcionadas pelo Tribunal de Contas da União, a fim de garantir de forma efetiva o direito à moradia e promover a harmonia do povo tupiniquim. Somente assim, a coletividade alcançará a Utopia de More.
    8 – precisa

    6 – vírgula

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 200

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  6. Olá! Sou apenas mais um estudante querendo ajudar!
    Gostei bastante do seu texto mas gostaria de levantar alguns pontos!

    Quase nada para ser comentado, fiquei em dúvida no verbo “concretizara” no segundo parágrafo em qual tempo você quis conjugá-lo?

    Não sei pra qual certame pretende apresentar a redação, mas cuidado com utilização de palavras “difíceis”, pra mim ficou claro o seu domínio, mas pode ser “muito” para o examinador. (Minha opinião)

    Competência 1: Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizarem reincidência. 200pts

    Competência 2:Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativoargumentativo. 200pts

    Competência 3: Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista. 200 pts

    Competência 4: Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. 200 pts

    Competência 5: Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. 200 pts

    NOTA: 1000.

    Parabéns pela redação e sucesso!

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