Debate sobre o aumento dos casos de violência doméstica durante a quarentena.

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No ano de 2020, em virtude da pandemia do Covid-19, houve um isolamento social que visava o controle do contágio e a garantia da saúde à população.No entanto, a medida preventiva acarretou um aumento nos casos de violência às mulheres no âmbito familiar. Tal fato, evidencia a persistência do machismo e a omissão da população para com a problemática.

A princípio, vale destacar que o Brasil ainda apresenta ideologias arcaicas como o machismo. Tal pensamento propaga a submissão do gênero feminino e a permissão do uso da violência quando “necessário”. Dessa maneira, o período de quarentena evidenciou a persistência da questão, visto que as denúncias de abusos nas residências tiveram um aumento de 44% segundo a Polícia Militar, apenas no estado de São Paulo. Nesse sentido, nota-se a ineficiência da Lei Maria da Penha e da Constituição Federal em garantir segurança às mulheres.

Ademais, a população, influenciada por ideologias machistas, mostra-se em muitos casos apática para com a situação. Apesar do aumento dos casos, as autoridades acreditam que não são totalmente verídicos, tendo em vista que muitas mulheres encontram-se em estado de vulnerabilidade e incapazes de denunciarem. Nesse viés, nota-se a importância, mas carência, do estímulo ao engajamento da população no combate à violência. Sendo assim, é necessário medidas que desenvolvam uma sociedade mais ativa na questão.

Infere-se, portanto, a necessidade da preservação da segurança das mulheres no período de isolamento e demais momentos. Logo, o Ministério da Educaçao, provedor de ferramentas essenciais à educação de qualidade, juntamente a Delegacia da Mulher, deve promover a valorização da figura feminina como forma de combate ao machismo e a violência. Tal ação deve ocorrer por meio das instituições de ensino, mediante debates, eventos, seminários e oficinas que visam combater ideologias patriarcais. Para quê, dessa forma, seja possível a formação de uma sociedade consciente do seu papel e a minimização dos índices como do estado de São Paulo.

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1 Correção

  1. 1- Parabéns pela introdução, tese clara, contextualização, bos argumentos! Gostei. Entretanto eu começaria a redação utilizando outro termo introdutório, sem ser o ano; achei que começar com “2020” foi meio grosseiro, entende?
    2- Não tenho o que acrescentar; seu D1 está muito bem redigido; bem como o D2.
    A única “crítica” é em alguns casos de erros ortográficos (ou de digitação), que lhe causariam danos na nota.
    Acredito que sua nota varia de 800 pontos a cima. Continue assim. Adorei a escolha do tema; foi um prazer ler a sua redação: muito clara, coesa, e bem redigida. Sucesso!!!!

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