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DEBATE SOBRE A SAÚDE MENTAL NO ÂMBITO ESPORTIVO

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Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se, na realidade contemporânea, o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que a saúde mental dos atletas, no âmbito esportivo, enfrenta barreiras para a sua efetiva plenitude, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a ineficiência das instituições socioeducacionais e a falta de empatia.

Nesse sentido, em primeiro plano, convém ressaltar que a ineficácia das instituições formais de ensino – como as escolas – contribui para a permanência da problemática. Isso porque as escolas – as quais exercem o papel educativo – não cumprem o seu dever no sentido de promover uma boa saúde mental aos alunos no que se refere à prática de esportes, haja vista que, muitas vezes, estão mais focadas nas notas disciplinares do que em debater com os estudantes sobre como lidar com as cobranças e as exigências sofridas por eles na área esportiva, como a cobrança por uma média “perfeita” de desempenho. Em consequência disso, muitos jovens-atletas acabam desenvolvendo doenças mentais – como a ansiedade a depressão -, fator esse que impede a garantia do direito a uma saúde mental de qualidade, explícito na Magna Carta.

Ademais, outra causa colabora para a manutenção de uma saúde mental deficitária: o escasso exercício da empatia. Segundo o filósofo Immanuel Kant, os indivíduos devem agir conforme o dever moralmente correto, levando em consideração a existência e a individualidade outro. Entretanto, esse princípio, chamado de imperativo categórico, não é plenamente executado no Brasil, visto que muitos atletas, ao priorizarem o bem-estar psicológico em detrimento da alta performance nos esportes, são, por vezes, menosprezados e taxados de medrosos e egoístas. Para a comprovação desse fato, serve de exemplo o caso da atleta norte-americana Simone Biles, a qual, ao abandonar as provas da Olimpíadas de Tóquio para cuidar da saúde mental, foi duramente criticada nas redes sociais e questionada quanto à importância da sua escolha. Assim, torna-se fundamental a reformulação dessa retrógrada mentalidade social, a fim de reverter essa situação.

Portanto, é urgente a adoção de medidas para barrar esse cenário nefasto. Para isso, o Ministério da Educação deve criar uma campanha com o tema: “A importância do corpo e da mente”, por meio de palestras, em escolas e praças públicas, com professores e psicólogos especializados no assunto, com o fito de preparar psicologicamente os atletas para a convivência com as pressões advindas do meio esportivo e gerar o senso crítico no povo tupiniquim. Tal ação pode, também, ser divulgada na mídia.

ATRIBUAM NOTA, SE POSSÍVEL. POR FAVOR.

30 linhas na folha de redação oficial.

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3 Correções

  1. ” Na obra “Utopia”, do célebre escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade ideal, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. No entanto, observa-se, na realidade contemporânea, o oposto da coletividade sublime defendida pelo autor, uma vez que a saúde mental dos atletas, no âmbito esportivo, enfrenta barreiras para a sua efetiva plenitude, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse contexto, verifica-se a configuração de um grave problema, que tem como causas a ineficiência das instituições socioeducacionais e a falta de empatia.
    Nesse sentido, em primeiro plano, convém ressaltar que a ineficácia das instituições formais de ensino – como as escolas – contribui para a permanência da problemática. Isso porque as escolas(1) – as quais exercem o papel educativo – não cumprem o seu dever no sentido de promover uma boa saúde mental(1) aos alunos no que se refere à prática de esportes, haja vista que, muitas vezes, estão mais focadas nas notas disciplinares do que em debater com os estudantes sobre como lidar com as cobranças e as exigências sofridas por eles na área esportiva, como a cobrança por uma média “perfeita” de desempenho. Em consequência disso, muitos jovens-atletas acabam desenvolvendo doenças mentais(2) – como a ansiedade a depressão -, fator esse que impede a garantia do direito a uma saúde mental(1) de qualidade, explícito na Magna Carta.
    1 – evitar repetições de palavras próximas
    2 – Por que as exigências no âmbito esportivo leva ao desenvolvimento de doenças psicológicas?

    Ademais, outra causa colabora para a manutenção de uma saúde mental deficitária: o escasso exercício da empatia. Segundo o filósofo Immanuel Kant, os indivíduos devem agir conforme o dever moralmente correto, levando em consideração a existência e a individualidade outro. Entretanto, esse princípio, chamado de imperativo categórico, não é plenamente executado no Brasil, visto que muitos atletas, ao priorizarem o bem-estar psicológico em detrimento da alta performance nos esportes, são, por vezes, menosprezados e taxados de medrosos e egoístas(3). Para a comprovação desse fato, serve de exemplo o caso da atleta norte-americana Simone Biles, a qual, ao abandonar as provas da Olimpíadas de Tóquio para cuidar da saúde mental, foi duramente criticada nas redes sociais e questionada quanto à importância da sua escolha(2). Assim, torna-se fundamental a reformulação dessa retrógrada mentalidade social, a fim de reverter essa situação.
    2 – bom uso do repertório para o argumento.
    3 – Por que é melhor priorizar a saúde psicológica do que ter um bom desempenho no esporte?

    Portanto, é urgente a adoção de medidas para barrar esse cenário nefasto. Para isso, o Ministério da Educação(agente) deve criar uma campanha com o tema: “A importância do corpo e da mente”(ação), por meio de palestras(meio), em escolas e praças públicas, com professores e psicólogos especializados(detalhamento) no assunto, com o fito (finalidade)de preparar psicologicamente os atletas para a convivência com as pressões advindas do meio esportivo e gerar o senso crítico no povo tupiniquim. Tal ação pode, também, ser divulgada na mídia.

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  2. Competência 1
    160
    Gramática
    O estudante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções de escrita. Fonte: INEP

    Competência 2
    200
    Abordagem do tema, tipologia textual e repertório
    O estudante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Fonte: INEP

    Competência 3
    160
    Ponto de vista e projeto textual
    O estudante apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, organizados, em defesa de um ponto de vista. Fonte: INEP

    Competência 4
    200
    Coerência e coesão
    Presença expressiva de elementos coesivos inter** e intraparágrafos** E raras ou ausentes repetições E sem inadequação. Fonte: INEP

    Competência 5
    160
    Proposta de intervenção
    O estudante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Fonte: INEP

    Uma correção básica, é Carta Magna e não Magna carta 😉
    Espero ter ajudado 😊

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  3. C1 : Demonstra excelente domínio da escrita da língua portuguesa, com poucos desvios gramaticais — 200

    C2: Argumentação consistente, e domina bem o estilo de texto — 160

    C3: Opiniões relevantes e coerente com o tema, soube organiza-las bem — 160

    C4: Articula bem as partes do texto — 200

    C5: Proposta de intervenção com tudo que é necessário —- 200

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