O filme “O Dilema das Redes”, da Netflix, demonstra como as redes sociais são capazes de moldar o comportamento humano e influenciar em todos os aspectos da vida. Fora da ficção, a cultura do cancelamento – boicote de influenciadores na internet por causa de opiniões contrárias ou mal interpretadas – explicita essa influência do espaço virtual na vida cotidiana. Nessa perspectiva, é notório que a prática compromete a reputação da pessoa atacada e representa riscos à integridade física e mental do indivíduo.
Em primeira análise, é indubitável a piora da reputação daquele que foi cancelado. Isso porque ao ser massacrado na internet a pessoa torna-se estigmatizada com base na ação que levou ao ocorrido. Um exemplo desse acontecimento ocorreu quando a modelo Gabriela Pugliesi sofreu várias quebras de parcerias após ter sido atacada por uma ação a qual não agradou o público e ocasionou um grande prejuízo financeiro e profissional para ela. Portanto, é visível como a cultura do cancelamento virtual põe em risco vidas pessoais e carreiras, mesmo quando não há relação direta entre a atitude criticada e o emprego.
Ademais, a prática pode representar ameaças à integridade física e psicológica da vítima. Nessa lógica, aquele que sofre o boicote é alvo de ameaças e muitas vezes de ataques, além de ter danos mentais, tendo em vista a repulsa e os ataques sofridos. Seguindo esse raciocínio, torna-se explícito o defendido pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau quando afirmou que, apesar de o ser humano nascer livre, ele está preso à sociedade, pois mesmo havendo a liberdade de expressão, a sociedade acaba por decidir o aceito e o desprezível. Destarte, o ser humano censurado pela sociedade fica em estado constante de medo e vigilância de suas ações, por receio das consequências para sua integridade.
Depreende-se, portanto, que o Governo Federal deve criar propagandas as quais fomentem diálogos saudáveis na internet ao invés do ataque imediato, por meio de parceria com faculdades de publicidade e da propagação pelas redes sociais, uma vez que elas são os principais locais nos quais a prática do cancelamento ocorre, com o intuito de conscientizar a população das implicações e dos riscos da cultura do cancelamento e, assim, promover um ambiente virtual mais saudável. Dessa forma os impactos vistos em “O Dilema das Redes” poderão ser menos prejudiciais.
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Oi Livia,tudo bem?
Então,eu achei a sua introdução fantástica,mas vejo algumas coisas que podemos modificar para ela ficar melhor ainda…
“em todos os aspectos da vida”,esse todos fica muito genérico e acho que você poderia ter deixado só até o comportamento humano.Era melhor ter um conectivo antes desse fora da ficção,como todavia/contudo/entretanto
Acho que você tem que mostrar quais são as causas do problema,eu não consegui entender,enxergar de maneira clara o problema,o que mostra um problema de estrutura.Te indico ler redações nota 1000,isso ajuda muito
cnascimento
O filme “O Dilema das Redes”, da Netflix, demonstra como as redes sociais são capazes de moldar o comportamento humano e ****influenciar em todos os aspectos da vida. Fora da ficção, a cultura do cancelamento – boicote de ****influenciadores na internet por causa de opiniões contrárias ou mal interpretadas – explicita essa ****influência do espaço virtual na vida cotidiana.
– Não repetir
Depreende-se, portanto, que o Governo Federal deve criar propagandas as quais fomentem diálogos saudáveis na internet ao invés do ataque imediato, por meio de parceria com faculdades de publicidade e da propagação pelas redes sociais, uma vez que elas são os principais locais nos quais a prática do cancelamento ocorre, com o intuito de conscientizar a população das implicações e dos riscos da cultura do cancelamento e, assim, promover um ambiente virtual mais saudável.
– Parágrafo muito longo. Ausência e coesão entre as ideias. Conectá-las de uma forma mais clara e objetiva.