Cyberbullying e crimes virtuais

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“O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”. A frase da escritora e filósofa Simone de Beauvoir serve de metáfora para a problemática do cyberbullying e crimes em ambientes virtuais na contemporaneidade. Tal conjuntura corrobora da inobservância não só das instituições educacionais, mas também do poder público.

Primeiramente, nota-se a ausência de medidas coercitivas a esse tipo de violência dentro do ambiente escolar. Segundo Paulo Freire, a educação essencialmente deve possuir caráter liberador, à medida que nos paramenta com ferramentas e nos torna capazes de questionar a realidade. Contudo, o contexto escolar muitas vezes é reduzido apenas ao aprendizado tecnicista, se distanciando do modelo pedagógico do educador brasileiro.

Em segundo plano, a lacuna na atuação Estatal também contribui na potencialização da problemática. Esse contexto ilustra o Estado Natural que, segundo os contratualistas, não se observava nenhuma organização política, ameaçando, assim, os direitos naturais humanos. Paralelamente, hoje a condução inicial de procedimentos judiciais para crimes virtuais ainda se mantém restrita a grandes centros urbanos, dificultando a assistência em comunidades remotas.

Portanto, observa-se que educação e atuação governamental possuem papeis fundamentais na manutenção dos direitos básicos. Desse modo, a fim de instruir as novas gerações para a melhoria do corpo social, é necessário que as instituições de ensino abranjam também temáticas que se incorporem ao contexto da vida real, através de disciplinas específicas ou tarefas extracurriculares. Não somente, cabe ao poder público a melhoria da assistência legal para todo o território nacional, através de departamentos especializados nas delegacias de polícia. Sendo assim, é possível se distanciar do contexto deplorável observado por Simone de Beauvoir.

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  1. Tema: Cyberbullying e crimes virtuais

    INTRODUÇÃO:
    “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”. A frase da escritora e filósofa Simone de Beauvoir serve de metáfora para a problemática do cyberbullying e crimes em ambientes virtuais na contemporaneidade. Tal conjuntura corrobora da |1| inobservância não só das instituições educacionais, mas também do poder público.

    1 – Pelo que entendi dessa frase, o verbo “corroborar” está no sentido de ‘confirmar’, ou seja, “Tal conjuntura confirma a inobservância não só…”, isso significa que sua transitividade é direta, não é necessário usar a prep. “de” aqui.

    – Esse parágrafo está agradável, você apresentou repertório e foi objetivo na tese “a conjuntura de crimes virtuais (sabendo que cyberbulling se encaixa nessa espécie) acontece devido às questões educacionais e governamentais.”
    Entretanto, ao ler o começo fiquei tipo “Por que a citação de Simone serve como metáfora a conjuntura dada?”.
    Então, lhe sugiro que tente conectar o repertório à tese para uma melhor compreensão da sua proposta.

    Por exemplo: “(…) serve de metáfora para a problemática do cyberbullying e crimes em ambientes virtuais na contemporaneidade, uma vez que boa parte dos internautas sequer buscam denunciar crimes desse gênero ao pensarem que tais atitudes no ambiente online é algo banal.” Entende?
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    DESENVOLVIMENTO 01:
    Primeiramente, nota-se a ausência de medidas coercitivas a esse tipo de violência dentro do ambiente escolar. Segundo Paulo Freire, a educação essencialmente deve possuir caráter liberador, à medida que nos paramenta com ferramentas e nos torna capazes de questionar a realidade. Contudo, o contexto escolar muitas vezes é reduzido apenas ao aprendizado tecnicista, se distanciando (*segundo a regra de colocação pronominal, aqui deveria estar “distanciando-se”) do modelo pedagógico do educador brasileiro.

    – Seria pertinente, na conclusão desse desenvolvimento, reforçar mais a questão de que o meio escolar sofre de escassez quanto ao incentivo de pensamento crítico nos estudantes, o que colabora com a permanência da violência e a ausência de métodos intervencionistas nas relações virtuais. Apesar de ser um pouco estranho colocar “ medidas coercitivas” em um ambiente de ensino, preferiria que esse meio conscientizasse mais os alunos sobre esse tipo de violência que se estende na internet.
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    DESENVOLVIMENTO 02:
    Em segundo plano, a lacuna na atuação Estatal (*estatal) também contribui na potencialização da problemática. Esse contexto ilustra o Estado Natural (*vírgula aqui) que, segundo os contratualistas, não se observava (*observa) nenhuma organização política, ameaçando, assim, os direitos naturais humanos. Paralelamente, hoje a condução inicial de procedimentos judiciais para crimes virtuais ainda se mantém restrita a grandes centros urbanos, dificultando a assistência em comunidades remotas.
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    CONCLUSÃO:
    Portanto, observa-se que (*a) educação e (*a) atuação governamental possuem papeis (papéis) fundamentais na manutenção dos direitos básicos. Desse modo, a fim de instruir as novas gerações para a melhoria do corpo social |OBJETIVO|, é necessário que as instituições de ensino |AGENTE| abranjam |AÇÃO| também temáticas que se incorporem ao contexto da vida real, através |1| de disciplinas específicas ou tarefas extracurriculares |MEIOS|. Não somente, cabe ao poder público |AGENTE2| a melhoria da assistência legal para todo o território nacional|AÇÃO2|, através |!| de departamentos especializados nas delegacias de polícia |MEIO|. Sendo assim, é possível se distanciar do contexto deplorável observado por Simone de Beauvoir |DETALHAMENTO|.

    1 – Não mais use a expressão “através de”, pois remete mais ao ato de atravessar algo, prefira o “por meio” e seus sinônimos.
    ps: evite omitir os artigos.

    – Excelente conclusão. Só uma dica, para que não gastes tantas linhas para a conclusão, não é necessário fazer mais de uma proposta de intervenção, uma vez que sua nota não aumenta, apenas cresce as chances de você acabar se perdendo em alguma coisa, só faça uma proposta completa (com agente, ação, meio, objetivo e o detalhamento) e que esteja coesa com sua proposta.

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    1C: 160 – Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.

    2C: 200 – Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.

    3C: 160 – Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.

    4C: 200 – Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.

    5C: 200 – Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.

    TOTAL: 920

    Você está indo muito bem! Lembre-se: a prática leva à excelência. Boa sorte em sua jornada, cuide-se!

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