Cultura do consumismo precoce

Em época natalina, entre as crianças, a ideia de ganhar presentes é fortemente atrelada a existência do Papai Noel. Porém, por mais que na teoria isso pareça inocente, na prática, acaba criando sérios problemas nas crianças, como a ideia de encontrar felicidade nos bens de consumo, gerada pela influencia de personagens fictícios que induzem a tal consumo.

Em primeira análise, cita-se a presença do capitalismo como um grande problema. Devida a forte tendência do consumismo exacerbado, as crianças acabam sendo sucetíveis a uma série de produtos, um atrás do outro, cujo objetivo é influencia-las à compra exagerada. Segundo dados do instituto brasileiro de geografia e pesquisa (IBGE) as crianças estão na mira de um mercado que lucra com mais de 50 bilhões de reais, só no Brasil. O que mostra que essa problemática é um perigo as crianças.

Sob esse viés, urge apontar que boa parte desse lucro é devido a parcerias com empresas de brinquedos. Essa relação entre consumo e brinquedo é um problema que perdura há vários anos; como é o caso de alguns”Fast-Foods” que vendem lanches nada saudáveis e um brinquedo como “brinde”; essa covardia acaba  gerando uma falsa sensação de bem estar nas crianças, levando-as ao consumismo precoce e acarretando vários problemas psicológicos e de saúde.

Portanto, se quisermos que nossas crianças cresçam e sejam indivíduos saudáveis, medidas precisam ser tomadas. Então, cabe ao ministério da saúde por intermédio o estatuto da criança e do adolescente, adotar medidas e leis que reduzam o mercado de consumo nas crianças e proíbam a venda de brinquedos atrelados aos lanches em “Fast-Foods, com o fito de reduzir doenças psicólogicas e à extinção do consumismo precoce. Só assim, poderemos enxergar que felicidade não é só ganhar presentes de um senhor barbudo e de gorro vermelho.