Cultura do Cancelamento

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A Cultura do Cancelamento começou em meados de 2017 como forma de chamar a atenção para causas sociais e prevenção ambiental, a primeira forma de denúncia ocorreu com a #Metoo com intuito de expor casos de assédios . Seria uma forma de dar voz a minoria e forçar ações políticas de marcas ou figuras, entretanto, tal fator se tornou uma maneira de linchamento virtual. O ato de cancelar é um jeito de dar voz a minoria, além de alertar as pessoas sobre o que precisam melhorar mas o cancelamento não deve ser o objetivo final, pode-se afirmar que é uma ação correta quando praticada da maneira certa e não ocasionando o ódio.
Diante dos fatos mencionados, pode se destacar que ações situações antes passadas despercebidas atualmente passaram a ter visibilidade e questões como o racismo, homofobia e machismo passaram a ter uma maior repercussão. Nota-se que casos como o de Geordy Floyd começaram a ter um alcance maior, assim como uma grande mobilização mundial diante de assuntos que deveriam ter começado a ganhar mais destaque muito anteriormente.
Além disso, o cancelamento tem levado as pessoas a pensarem mais e não “ passar pano” para uma atitude considerada inaceitável. Ainda convém lembrar da famosa Gabriela Pugliesi que após ter dado uma festa em sua residência em meio a uma pandemia foi alvo de revoltas e críticas. Porém, tal ação deveria ter ocasionado apenas uma advertência para que ela repensasse seus atos. Dessa forma, entre o ignorar e criticar deve ocorrer um diálogo a fim de levar a pessoa repensar seu comportamento.
Nesse sentido, a Cultura do Cancelamento leva a exclusão do consumo de conteúdos e pode ser uma prática do bem quando usada com sabedoria. As pessoas sempre foram muito ofensivas e hoje com o meio social virtual isso se intensificou , se o ato de cancelar for dirigido a excluir atitudes como a disseminação do preconceito e raiva ela levará a um mundo melhor.
Logo, conclui-se que as ferramentas sociais como Instagram e Facebook não se responsabilizam com seu usuário, os influenciadores se tornam mercadorias nessas plataformas e os aplicativos necessitam criar opções de bloquear e eliminar ações coletivas que propaguem o ódio, além de repreender quem as ocasionou fazendo as pessoas tornarem o cancelamento uma fora de advertir e não uma raiva coletiva

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1 Correção

  1. Competência01: 140
    Competência 02: 200 ( dois reportórios )
    Competência 03: 200
    Competência 04: 160
    Competência 05: 120
    Você argumentou que a cultura do cancelamento tem como ponto “dar voz a minoria”,mas não desenvolveu como ela faz isso, apenas citou o repertório e não explicou.
    Houve pequenos erros gramaticas, como falta de hífen, vírgulas, repetição de uma frase no primeiro parágrafo
    No quarto parágrafo, você usa o ELA para referir-se a quem? Pois na frase o único sujeito é “as pessoas”, ficará melhor se você usar outro pronome ou até mesmo cultura do cancelamento,
    Na conclusão, faltou um agente que promova uma solução. Poderia ter usado a mídia para promover campanhas de conscientização do uso adequado e imparcial das redes sociais, o Estado em parceria com o MEC como meio de promover educação cibernética para crianças e jovens, com o intuito de ensinar oque seria correto ou errado, sem ideologias
    Suas ideias foram excelentes, mas faltou uma organização em defender a tese, você apontou dois lados,porém deveria ter explicado melhor.
    Explicou oque é o movimento Metoo, também explicou o ocorrido com a Gabriela, mas deveria ter enfatizado que ela foi CANCELADA, pois assim você reforça a tese e principalmente o tema.

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