Culto à aparência no mundo contemporâneo

    Ao analisar as últimas décadas, observa-se, na sociedade, a intensificação de um comportamento doentio e crescente: a supervalorização da aparência. Esse mal, na contemporaneidade, alcança as mais diversas faixas etárias do mundo todo, ocasionando, entre outros problemas, o transtorno de personalidade narcicista.

    Ao longo da história, estiveram presentes diversas formas de padronização da beleza humana. Na Grécia Antiga, por exemplo, o culto ao corpo era algo frequente, de modo a enfatizar a harmonia, o equilíbrio e a graciosidade de um corpo perfeito. Com o passar do tempo, essa busca pela perfeição estética e física tornou-se algo exagerado e preocupante, visto que, atualmente, o aprimoramento da beleza _ para o corpólatra_ é sinônimo de felicidade e bem-estar.

    Além disso, as mídias sociais, a indústria farmaceutica e a indústria de cosméticos são as principais influenciadoras para o comportamento em questão, pois incentivam, diariamente, ações contraditórias. Uma vez manipulados, os indivíduos sentirão a necessidade de aderir esse estilo de vida. Desse modo, serão desenvolvidos hábitos compulsivos, que prejudicarão ainda mais a sociedade.

Levando em consideração esses aspectos, é importante que as escolas se dediquem à aplicabilidade de debates, palestras e refexões acerca das consequências relacionadas à corpolatria. As mídias devem desenvolver políticas que proibam a propagação de padrões estéticos arbitrários e, os indivíduos, por sua vez, procurarem profissionais especializados, que os auxiliem na realização de atividades físicas e dietas que respeitem os limites do corpo humano.