Cuidados e melhorias sobre a ansiedade entre os jovens

*O texto possuí 29 linhas (passado no word), a formatação do site deixa maior.*

O artigo 196 da Constituição Federativa do Brasil, promulgada em 1988, diz que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais…”. Todavia, no Brasil o número de jovens que sofrem de ansiedade vem crescendo exponencialmente como os anos. A pandemia de COVID-19 e o isolamento social, acabaram por agravar ainda mais a saúde mental da população. Apesar da existência de programas públicos de apoio à saúde mental estarem disponíveis no SUS, eles são insuficientes e inefetivos.

A sociedade brasileira em um âmbito geral encara os transtornos mentais de maneira preconceituosa e cruel. O que acaba contribuindo com a estigmatização de doentes mentais na comunidade, além de atrapalhar e atrasar o combate contra distúrbios mentais no país. Nesse contexto, deve-se salientar que o maior aliado do jovem na luta contra a ansiedade deve ser sua família; entretanto, isso acaba por não suceder, dificultando a luta e agravando a doença, devido a negligência dos responsáveis.

Logo, evidencia-se o descaso da sociedade brasileira e a ineficácia das políticas públicas de saúde mental na luta contra os transtornos mentais. De acordo, com a OMS, o Brasil desde 2017 é o país mais ansioso do mundo e o quinto em relação a pessoas que lutam contra a depressão. A vida do jovem que sofre com ansiedade e depressão é atingida e modificada de maneira invasiva pela doença. A rotina acaba por ser modificada aos poucos, a relação com si mesmo é extremamente afetada e a forma a qual eles lidam com “terceiros” se torna complexa, nos casos mais extremos.

Em virtude dos dados anteriormente apresentados medidas mais eficientes deverão ser apresentadas para a diminuição do preconceito para com o doente, e a redução dos casos de ansiedade no Brasil. O CONAR em parceria com redes de televisão, redes sociais e patrocínio federal, deverá promover campanhas publicitárias com o objetivo de conscientizar e desmitificar mitos a respeito da ansiedade entre os mais jovens; dessa forma, propagandas televisivas e em redes sociais deveram ser realizadas. Os Governos Estaduais deverão montar uma rede de apoio psicológico nos colégios estaduais, com o objetivo de oferecer um apoio para os alunos, que deverão ser acompanhados semanalmente com sessões de terapia. Redes privadas, poderão aderir ao programa e disponibilizar uma rede de ajuda aos alunos.