Iniciante

Crise sanitária brasileira

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No período medieval, era âmbito comum às pessoas não terem hábitos higiênicos, de tal modo que as ruas das cidades eram tomadas por lixo, urina e fezes, que levavam a reprodução de parasitas, e por conseguinte o surgimento de novas doenças. Neste sentido, na contemporaneidade ainda isso é uma entrave, pois há muitas periferias que não possuem saneamento básico, fazendo com que a proliferação de doença nesses locais só cresça. Dessa maneira, é necessária a análise concreta da problemática, com ênfase na negligência estatal e na desigualdade social, as quais trazem contornos específicos ao mal-estar da sociedade.

Sob esse viés, urge citar a negligência governamental como promotora desse problema. Segundo John Locke, o Estado foi criado por meio de um “pacto social”, para que o corpo social se assegura-se de seus direitos. Entretanto, nota-se que isso não está procedendo, de tal modo que, muitos brasileiros não possuem saneamento básico em suas residências. Este panorama é consequência desse desleixo estatal, que não procura investir em infraestruturas básicas de saneamento,  fazendo com que a proliferação de vetores de doenças só aumente.

Além disso, pode-se se citar a desigualdade social como promotor desse óbice. De acordo com Emile Durkheim, o papel da coletividade é como um organismo, ou seja, se cada um fizer sua função a sociedade evoluí. Contudo, à teoria vai de encontro a realidade visto que os mais vulneráveis são só mais atingidos, pois é nas regiões das favelas que ocorrem a essa crise sanitária, isto é, pouco ou nenhuma água encanada, e sem acesso a rede de esgoto. Logo, é perceptível que devido a essa desigualdade social, apenas essa parcela da população é atingida, fazendo com que sejam afetados por doenças, e podendo até resultar em suas mortes.

Em vista disso, percebe-se que medidas devem ser tomadas, já que resultam no aumento da taxa de mortalidade. A partir disso, o Ministério da Saúde, em parceria com a TV Nacional, devem promover debates sobre este empecilho,  com intuito que ele não seja mais banalizado e essas pessoas sejam atendidas pelos órgãos governamentais. Assim, a realidade vista na idade média ficará restrita apenas aquele período.

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4 Correções

  1. Bom, vamos analisar parte por parte.
    -1º paragrafo:
    ->Não entendi corretamente o sentido dessa palavra “âmbito”, não acho que tenha sido o melhor termo para ser utilizado nesse contexto;
    ->O uso da crase na primeira linha está incorreto, não? Talvez tenha sido só erro de digitação;
    ->O uso do artigo “uma” acompanhando o substantivo masculino “entrave” está incorreto. Afinal, deveria vir acompanhado de um artigo masculino, nesse caso, o “um”;
    ->Muito interessante a sua teve baseado da negligência estatal e desigualdade social.
    -2º parágrafo:
    ->”se assegura-se” é uma expressão incorreta de acordo com as regras gramaticais, assim, redundante, na redação. Poderia pôr, por exemplo, “assegure”, “se comprometa” etc.
    ->Muito bom o ato de ter retomado aquilo que foi dito na introdução e ter embasado com o pensamento de um filósofo empirista;
    -3º parágrafo:
    -> corrigir o “como um” para “como de um”;
    ->poderia trocar “são só” por “são sempre”;
    ->antes de “visto que” deve haver virgula;
    ->Colocou a crase em “à teoria”. Está incorreto. Na verdade deve vir acompanhando “à realidade”
    ->novamente retornando àquilo que oi dito na introdução e reforçando com um argumento. Muito bom.
    4º parágrafo:
    ->Poderia explicar melhor como seriam esses debates iriam ocorrer;
    ->quando tu falou que resultam em taxas de mortalidade, deu a impressão que tu está se referindo ás medidas que deveriam ser tomadas e não ao ato de que não havia higiene.
    No mais, ficou muito bom. Soube mostrar sua tese e argumentar muito bem. Só melhor um pouco em alguns errinhos ortográficos e no parágrafo de conclusão. Meus parabénsss!

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  2. •acho que deve trocar esse “âmbito” por outra palavra.
    •tem uso de crase incorreta.
    •gostei da sua tese.
    •se assegura-se é incorreto.


    •no geral, seu texto está muito bom, gostei muito.
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    .acho que você ficaria com uns 800/820, apenas por conta de alguns erros.
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    .analisei apenas conforme meus conhecimentos.

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  3. Sob esse viés, urge citar a negligência governamental como promotora desse problema. Segundo John Locke, o Estado foi criado por meio de um “pacto social”, para que o corpo social se assegura-se de seus direitos. Entretanto, nota-se que isso não está procedendo, de tal modo que, muitos brasileiros não possuem saneamento básico em suas residências. Este panorama é consequência desse desleixo estatal, que não procura investir em infraestruturas básicas de saneamento, fazendo com que a proliferação de vetores de doenças só aumente.

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  4. 1º parágrafo:
    Uso incorreto da crase (primeiro verso)
    Uso incorreto do artigo indefinido “uma” (frase: “isso é ‘uma’ entrave,…”)
    Obs.01: É visível o uso correto das estruturas básicas da introdução, seguindo a ordem correta:
    – A priori: apresentação do tema;
    – Em seguida: sua opinião;
    – Por fim: a sua tese.
    Obs.02: Outra observação a ser feita é que a tese escolhida e subdividida em: “negligência estatal e desigualdade social” traz a ideia de causa consequência, a ser abordado nos demais parágrafos.
    01. Dica: Ao fazer redação, deixe o texto em formato de margem justificada.
    02. Dica: Deixe a construção da tese para o fim da introdução, para desta forma estar mais visível ao corretor o que você quer trazer nos desenvolvimentos.

    2º parágrafo:
    “…se assegura-se…” Erro visível nesse trecho, tome cuidado com redundâncias. Poderia dizer “…assegure seus direitos…”
    “…de vetores só aumente” o correto seria “aumentem”, no plural.
    Obs.: Gostei o uso do pacto social de Locke, ele geralmente é muito usado nas redações do ENEM, assim como o artigo sexto da constituição de 1988, no qual afirma que todo cidadão tem direito a lazer e demais benefícios que devem ser garantidos pelo Estado.
    Um outro erro: a cada parágrafo NÃO PULE UMA LINHA, respeite essa regra.

    3º parágrafo:
    Uso incorreto de crase em: “…à teoria…”
    “…sejam ‘só’ mais…” o correto seria: “…sejam ‘cada vez’ mais…”
    Uso da palavra “essa” duas vezes na mesma frase, a substitua por algum sinônimo.

    4º parágrafo:
    “…medidas devem ser tomadas…” Qual a razão do uso desta frase? Você deve apresentar no início de sua conclusão os 5 termos básicos a serem obrigatórios numa conclusão, que são: agente, ação, modo/meio, detalhamento e finalidade, acredito que faltou muito o seu detalhamento, e não houve a necessidade do uso da frase mencionada anteriormente, pois pode mostrar falta de conhecimento ao leitor.
    01. Dica: Use uma conjunção se referir a cada um desses termos básicos, a fim de que se torne visível o que você quer trazer ao público.
    “…àquele período.” – Usa-se crase.

    No geral sua redação está boa, percebe-se a predominância do uso correto da norma culta e o respeito ao básico estabelecido nas redações de vestibulares e ENEM. Parabéns, só siga algumas instruções, respeite algumas regras e perca alguns vícios, você vai longe. De cara daria a você um 800 em média, em relação à pontuação seria necessário uma análise mais apurada.

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