CRISE PENITENCIÁRIA NO BRASIL

Na série, “Vis a vis”, disponível na Netflix, mostra as situações precárias-comida de baixa qualidade, falta de segurança entre as presas, condições de higiene quase inexistente- em que vivem as detentas. Fora de ficção, no Brasil os presídios passam por situações como as da série, assim gerando uma crise nesse meio. Nesse sentido, vale ressaltar com intensificadores desse problema a falta de investimento e a negligência administrativa.

Nesse contexto, a falta de investimento nas penitenciárias aumenta à crise nesta, uma vez que os presos passam a residirem em ambientes nada saudáveis. Nesse ínterim, a penitenciária, Casa de detenção de São Paulo, popularmente conhecida como “Carandiru”, por causa de um massacre de presos que ocorreu nela, é um exemplo notável de que as ausências de verbas destinadas para prisões causam cenários ruins para os detentos habitarem, sendo a infraestrutura do local deficitárias, alimentação péssima, entre outros. Isso, consequentemente gera insatisfação entre os presos, levando a rebeliões. Logo, deve-se destinar mais dinheiro para tais locais.

Ademais, a negligência administrativa interna das prisões possuem íntima relação com esse dilema. Nesse hiato, o filósofo grego, Aristóteles afirma que a política tem como função preservar o afeto entre as pessoas. Entretanto, nas penitenciárias brasileiras isso não acontece, visto que o desleixo administrativo destas gera uma superlotação e como efeito muitos desentendimentos entre os indivíduos que ali moram. Dessa maneira, faz-se necessário alguma ação para atenuar esse empecilho.

Portanto, percebe-se que a ausência de recursos e uma má administração dos presídios intensificam à crise existente dentro deles. Nesse âmbito, cabe ao Governo destinar mais verbas para as prisões e contratar profissionais qualificados para comandar os presídios, por meio da redução de investimento em ações não prioritários-interesses pessoais- para que os detentos possam viver de uma maneira mais igualitária e tranquila. Desse modo, cenários como o da série, “Vis a vis”, diminuiriam no Brasil.