Crise hídrica no Brasil

No livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, relata as dificuldades enfrentadas pelo personagem Fabricio e sua família no que se refere à disponibilidade de água. Para além da obra, é semelhante à realidade hodierna na sociedade brasileira, que vive frequentemente condições precária na manutenção hídrica. Visto que todos são atingidos com o desabastecimento é preciso analisar as causas desse impasse, elencados na negligência governamental somado a ação antrópica. A fim de reestruturar um país com condições de dignidade.
A face do exposto, é inerente destacar à negligência governamental como impulsionador da escassez de água apropriada no país. Segundo o sociólogo Zigmunt Baumam, em sua teoria das “Instituições Zumbis”, exemplifica tais como presente na sociedade, todavia não cumprem seu papel com eficácia. Ou seja, o poder executivo não assiste de forma adequada o abastecimento e tratamento dos recursos hídricos para a população. Registro do site Eco Nordeste (2020) 27,6% dos nordestinos ainda carecem de água em suas torneiras, sendo a região mais afetada. Desta forma, torna-se incontestável uma intervenção estatal.
Analogamente, é imprescindível expor que a ação humana atua de forma a potencializar o problema. O sociólogo Thomás Robbert, em livro “leviatã”, escreveu “O homem é o lobo do homem”, a frase reflete o comportamento egoísta do humano. Pois, quando estes contaminam rios, lagos e usam de forma irresponsável o recurso, se concretiza o pensamento do sociólogo. Diante das informações é necessário introduzir um processo de conscientização aos cidadãos brasileiros.
Destarte, é imperioso elaborar modos para mitigar o quadro de crise estabelecido no Brasil. Portanto, o Governo junto a ANA (Agência Nacional das Águas), deve ampliar á capitação das águas para tratamento, através da construção de mais redes de esgoto. Assim, promoverá maior reutilização das mesmas. Analogamente, propagar informações nas escolas e nas mídias por meio de programas para conscientizar à população quanto ao uso indiscriminado do líquido. Com a finalidade de contrariar à teoria de Baumam.