Crise do sistema prisional no Brasil.

De acordo com o filósofo grego Pitágoras,”educar as crianças hoje é essencial, para que não seja preciso punir os adultos amanhã”. No Brasil hodierno, faz-se evidente a crise existente e avançada no seu sistema prisional, uma problemática inerente ao precário nível educacional do país. Sendo assim, depreende-se que medidas imperiosas que promovam mitigar a crise, sejam tomadas.
A priori, vale reiterar a relação substancial do deficitário sistema de educação brasileiro com a do sistema carcerário, ratificando a afirmação o pensador grego. Devido ao péssimo e desvalorizado acesso a educação, a cultura e a valores éticos, muitos jovens são apresentados ao mundo do crime, e consequentemente sendo presos, fomentando a superlotação das penitenciárias brasileiras.
Segundo dados do Depen, o crescimento da população carcerária no Brasil, dobrou nos últimos 10 anos, alcançando o número alarmante de quase 700 mil presos. Esses efeitos drásticos refletem nas péssimas condições sanitárias e humanas dos cárceres, haja vista a sobrecarga de pessoas em presídios de baixo suporte e qualidade estrutural. Autoridades responsáveis deverão buscar meios para a resolução da problemática.
Dessarte, é mister que o Ministério de segurança, invista financeiramente nos presídios e penitenciárias do país, por meio de verbas públicas destinadas a segurança nacional, verbas essas que serão usadas para melhorias das condições estruturais, sanitárias e humanas dos presídios, juntamente promovendo palestras educativas e ressocializáveis aos carcereiros, com o intuito de que a crise seja solucionada e que presos se tornem cidadãos de bem e a sociedade brasileira mais segura.