Crimes virtuais em questão no Brasil

A Constituição Federal Brasileira de 1988 assegura a todos os cidadãos o direito à segurança e ao bem-estar social. No entanto, tais garantias não são verificadas, de fato, no Brasil, tendo em vista as ações criminosas nas redes sociais. Logo, cabe analisar esse impasse ligado à criação de perfis falsos e ao roubo de dados pessoais.  

A princípio, salienta-se que criminosos usam contas enganosas e dialogam com outras pessoas, em prol de provocarem sequestro, estupro e até homicídio. Esse viés é notório no filme “Confiar”, que retrata a conversa virtual da jovem Anne com um homem, o que resulta em um encontro, no qual ela é abusada. Desse modo, é primordial que a população tenha mais formação crítica para que não ocorra mais casos similares a de Anne.  

Outrossim, no livro “Crimes virtuais, vítimas reais”, do escritor Moisés de Oliveira, aborda os perigos vivenciados pelos internautas, por causa do roubo de dados. Fora da ficção, essa conjuntura se observa, por exemplo, mediante o vazamento de fotos íntimas, as quais podem ser usadas como chantagem para obter dinheiro. Nessa ótica, é inaceitável que os infratores tenham tanta facilidade de captar informações pessoais, devido à insegurança no meio virtual. 

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para alterar esse cenário. Destarte, o Ministério de Comunicações deve promover melhorias nos âmbitos cibernéticos, por meio de investimentos estatais, com a realização de cursos gratuitos e ministrados por especialistas na temática, com o intuito de capacitar os tecnólogos a criarem ferramentas que detectem perfis falsos e estabeleçam segurança nessa área. Assim sendo, os cidadãos vão usufruir das suas garantias constitucionais.