Crime virtual em questão no Brasil

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Crime virtual em questão no Brasil

No livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, do escritor Machado de Assis, o defunto-autor relata que não teria filhos para negá-los o legado da miséria humana. Essa realidade se evidencia, tendo em vista o crescimento dos crimes virtuais, um desafio que necessita ser enfrentado de forma organizada no Brasil. Logo, cabe analisar tal quadro ligado tanto ao abuso infantil quanto a visão preconceituosa no âmbito virtual.

A princípio, no filme “Confiar”, a jovem Anne conversa virtualmente com um homem mais velho e este bate-papo a leva a um encontro, no qual ela é abusada. Fora da ficção, essa perspectiva nota-se quando os criminosos cibernéticos começam a conversar com crianças e adolescentes nas redes sociais, com o intuito de aliciar ou obter materiais pornográficos. Desse modo, é essencial que os progenitores estejam mais atentos ao uso tecnológico dos seus filhos, principalmente identificando os indivíduos que eles estão dialogando.

Outrossim, segundo Albert Einstein, físico alemão, “é mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito”. Hodiernamente, tal pensamento se perpetua, visto que os infratores se utilizam do anonimato para propagarem mensagens preconceituosas, dado como exemplo a jornalista Maju Coutinho, a qual foi alvo de comentários racistas por internautas no “Facebook”. Nessa ótica, é inadmissível que, em um país dito democrático, essa hostilidade ainda não tenha sido dissociada, o que culmina no desrespeito aos direitos constitucionais dessas vítimas virtuais.

Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar esse impasse. Destarte, o Ministério da Justiça deve, por intermédio de investimentos governamentais, criar delegacias especializadas, com aparatos tecnológicos aprimorados, profissionais capacitados e campanhas preventivas divulgadas nos meios midiáticos, de modo a punir os delinquentes cibernéticos e informar a população como se precaver desses crimes. Espera-se, com isso, que o único legado perpassado seja de mais justiça e menos violência na sociedade brasileira.

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3 Correções

  1. Bom , o seu tema é bem abrangente aos recursos solicitados
    dica : acho que vc deveria organizar melhor suas ideias em um papel , só para ter uma noção em que sentido o leitor irá entender suas palavras
    Concordância nominal e verbal; 100
    Regência nominal e verbal; 100
    Pontuação; 100
    Flexão de nomes e verbos; 100
    Colocação de pronomes oblíquos (átonos e tônicos); 100
    Grafia das palavras (inclusive acentuação gráfica e emprego de letras maiúsculas e minúsculas); 100
    Divisão silábica na mudança de linha (translineação) 100
    eventos em relação a ambiguidade : 50
    NOTA FINAL : 750 , PARABENS PELA REDAÇÃO

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  2. Primeiramente, parabéns! Sua redação ficou muito boa e houve alguns erros- principalmente de gramática.
    No 1º parágrafo:
    Parágrafo perfeito. Você trás como referência o livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, do autor Machado de Assis e contextualiza-o com o tema proposto. Logo após, você colocar sua tese com 2 núcleos (abuso infantil e preconceito na internet). Não consigo ver erros neste parágrafo.
    No 2º parágrafo:
    – Na primeira frase: “cabe destacar que no filme”. Acho que esta parte do texto soa informal. Ademais, a vírgula (,) após “mais velho” está usada de forma incorreta, além do mais que sintaticamente a palavra “após” está usada de forma errada.
    Correção:
    “cabe destacar o filme “Confiar”, no qual a jovem Anne conversa virtualmente com um homem mais velho e este bate-papo leva-a a um encontro, no qual ela é abusada.”
    Após isso, não vejo mais erros.
    No 3º parágrafo:
    – Na segunda frase: “,por exemplo, a jornalista Maju Coutinho foi alvo de comentários racistas por internautas no ‘Facebook’.” Está sintaticamente e gramaticamente errada.
    Correção:
    “;dado como exemplo a jornalista Maju Coutinho foi alvo de comentários racistas por internautas no “Facebook”.
    – Na terceira frase: “é inadmissível que um país dito democrático,”
    Correção:
    “é inadmissível que, em um país dito democrático,”
    No 4º parágrafo:
    Parágrafo quase que completo. Eu consigo identificar Agente, Modo, Meio e finalidade (efeito); porém falta mais detalhamento. Como serão estas delegacias e propagandas? Será passada no rádio, na TV?
    Portanto, embasando-me nas diretrizes do ENEM, avalio sua redação com uma nota de 960.
    Competências analisadas:
    1. Demonstrar domínio da escrita formal da língua portuguesa
    Nota: 180
    2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limiter estruturais do texto dissertativo-argumentativo
    Nota: 200
    3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
    Nota: 200
    4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
    Nota: 200
    5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos
    Nota: 180

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  3. Olá, tudo bem Madriele?
    Então, logo de início na sua redação você fez uma referência à obra de Machado de Assis, então citando o “Legado da miséria humana”, tendo em vista isso, eu tive uma certa dificuldade em assimilar isso ao tema da sua redação. E no seu segundo parágrafo de desenvolvimento você escreveu isto: “Nessa ótica, é inadmissível que um país dito democrático, essa hostilidade ainda não tenha sido dissociada… “, creio que ficaria mais entendível se tivesse um ‘em’ depois do “que” ficando mais ou menos assim: “Nessa ótica, é inadmissível que EM um país dito democrático, essa hostilidade ainda não tenha sido dissociada”. Tirando esses fatos, quero Parabeniza-lo pela sua redação, você escreve muito bem, estruturou bem sua redação e também traz argumentos muito bons.

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