Crime tem classe social ?

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A Constituição Federal de 1988, garante a todos os indivíduos o direito à vida, isonomia e bem-estar social. Todavia, tais garantias não são constatadas, de fato, na prática, visto que a criminalização persiste, independente da classe social, tornando-se um desafio a ser enfrentado organizadamente no Brasil. Sob esse viés, convém ressaltar as principais causas e consequências dessa problemática.

A princípio, conforme Millôr Fernandes, escritor brasileiro, “ser pobre não é crime, mas ajuda muito a chegar lá”. De maneira análoga, evidencia-se que as pessoas carentes tendem a cometer mais delitos, principalmente por não terem acesso à educação e em busca de melhorarem suas condições financeiras. No entanto, a marginalização social não é uma justificativa plausível para que haja a inflação das leis sancionadas no país.

Outrossim, o livro “Privatização do Sistema Prisional Brasileiro” da autora Grecianny Carvalho, aborda as péssimas condições vivenciadas nos presídios. Essas situações são enfrentadas pelos presos comuns, como celas superlotadas, enquanto os ricos quando praticam crimes ficam impunes ou caso sejam condenados têm privilégios, por exemplo, visitas a qualquer horário. Nessa ótica, é inadmissível que em um sistema democrático, alguns tenham certas regalias e outros não, ferindo um direito essencial, a igualdade.

Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar esse impasse. Destarte, o Poder Judiciário deve findar essa desigualdade, por meio da criação de uma lei, com regras rígidas, com o intuito de todos serem punidos pelos seus atos e usufruírem das mesmas garantias presidiárias. Espera-se, com isso, que a sociedade brasileira se torne mais justa e igualitária.

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2 Correções

  1. Parabéns!
    Sua redação está incrível, mostrou bastante domínio na linguagem portuguesa , deixou explícito seu ponto de vista sobre aquela situação. Meus parabéns só digo isso, parabéns, continue assim que você vai longe.
    Só acho que você deve mudar um pouco a forma de falar na sua introdução, quando você cita os direitos humanos, porque, não sei se você já leu outras redações, mas sempre se iniciam do mesmo jeito, tenta dar uma mesclada nisso.

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  2. Você domina bem a escrita formal, o uso de recursos coesivos e a interdisciplinariedade que a bancada exige e não fugiu do tema proposto. Certamente você iria tirar 200 nessas quatro competências.
    Seu único “pecado” foi na conclusão que não foi bem desenvolvida. Uma dica que eu deixo é : dê uma atenção maior no que você quer passar (a ideia central no texto e justifique com 2 argumentos para o texto não ficar extenso) e a resolução do problema, pois a bancada do ENEM exige essa competência.
    Enquanto estudante a muito tempo, decerto tirarias acima de 800.

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