Cotas na Universidade

Na série ”Elite”, disponível na plataforma Netflix, a personagem Cayetana, por não haver dinheiro suficiente para pagar sua bolsa da universidade, se deixa levar por vencida, uma vez que quase desistiu de mantê-la. Hodiernamente, tal situação é comum no Brasil, pois os povos, mais especificamente a raça negra, não possuem oportunidades de ingressar em uma faculdade e, quando têm, a economia possuída os atrapalha.

Sob esse viés, pode-se apontar, como um empecilho à consolidação de uma solução, as baixas possibilidades de ingresso. Isso é retratado na música ”Poetas no Topo 3.3”, onde o MC Cabelinho insinua os obstáculos enfrentados pela sociedade brasileira – mais notadamente ao que concerne à classe social que vive nas favelas. Como se sabe, a atual população brasileira, para inscrever-se em uma faculdade, depende, principalmente, de sua nota no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), para que, por meio disso, obtenha uma bolsa de estudos.

Outrossim, sob a mesma perspectiva, ao matricular-se nela, o impasse passa a ser o pequeno orçamento. Dessa forma, os níveis percentuais de pessoas com ensino superior completo é de 21%, conforme é retratado no site ”QueroBolsa”, onde a maior parte não possue, sequer, um único salário mínimo para pagar seus dispêndios. Essa ótica contrapõem a frase de Immanuel Kant, já que ele diz: ”O homem é aquilo que a educação faz dele”, entretanto, a sociedade não tem acesso aos estudos dessa maneira.

Portanto, medidas são necessárias para resolver os problemas. Assim, é notório que é dever do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Cidadania, elaborar e, consequentemente, fornecer o projeto ”Estudante Saudável”, o qual irá auxiliar, economicamente, os jovens brasileiros. A partir disso, a realidade enfrentada por Cayetana não acontecerá com outros públicos, sejam ele mais jovem, ou mais velho.