Há de se compreender, de acordo com o Código Penal Brasileiro de 1940, que corrupção é o ato de corromper e obter vantagem sobre alguma coisa, por exemplo a corrupção em âmbito político por meio do desvio de dinheiro que impossibilita o crescimento econômico de um país. Assim, observa-se que existe a corrupção sistêmica, que são aqueles atos transversais que impactam diferentes esferas governamentais. Destarte, para a diminuição de corrompimento ilícito, aprecia-se que se deve atuar em âmbito da administração pública e perante à sociedade.
A princípio, observa-se a corrupção na cultura a partir de pequenos atos, como em situações que se busca ter vantagem. É desde casa que muitas pessoas são educadas ao “jeito brasileiro” para obter sucesso à mercê de outras pessoas, conforme delimita a antropóloga Lívia Barbosa. Assim, é de grande relevância considerar que a falta de educação às vulnerabilidade, ausência de igualdade de gênero entre outro motivos são os sustentáculos da corrupção.
Além disso, constata-se que a corrupção sistêmica ocorre em decorrência de uma cultura em que os atos contrários à ordem obtém resultados benéficos ao praticante pois, parafraseando Felipe Pondé, infelizmente o crime compensa. Ressalta-se que a corrupção tem suas penalidades, porém elas nem sempre são aplicadas por causa da sistematização em que os casos são silenciados. A título de exemplo, situa-se Operação Lava Jato em que um esquema de desvio de dinheiro era sustentado por estatais, instituições privadas e agentes públicos, o que dificultou o reconhecimento do crime, afirma o Ministério Público Federal.
Portanto, diante do exposto, infere-se que para amenizar ou extinguir a corrupção será necessário modificar desde as leis até a cultura que colabora com a prática de obter vantagem. Logo, fomenta-se que o Estado fortaleça as leis contra a corrupção a fim de facilitar as políticas públicas ao combate à corrupção, estas que podem estar nas escolas a partir de projetos com o tema de prevenir corrupções.
AylaCristina
Oi!
Gostei da sua redação, você escreve bem e demonstrou bom conhecimento do tema.
Na citação do Pondé eu usaria aspas. Você escreveu: “Parafraseando Felipe Pondé, infelizmente o crime compensa.” deixo a dica de usar aspas pois é a fala de outra pessoa: “parafraseando Felipe Pondé: “Infelizmente o crime compensa.””
Na proposta de intervenção faltou dizer quem iria resolver o problema, por exemplo: o governo com ajuda da mídia.
No mais acho sua redação boa. Te daria a nota 650.
P.S: não sou professora.
Phalangee
Olá, boa tarde!
Primeiramente, gostei muito do seu texto e acho que você tem bastante conhecimento.
A utilização dos conectivos está ótima, o que o Enem gosta muito, é importante esse domínio.
O uso dos referenciais também está bom. Só acho que ficou um pouco vago na frase: “É desde casa que muitas pessoas são educadas ao “jeito brasileiro” para obter sucesso à mercê de outras pessoas, conforme delimita a antropóloga Lívia Barbosa.”
A conclusão você pode treinar um pouco mais, dizendo como isso deve ser resolvido. Por meio de quem, como…
Espero ter ajudado de alguma forma. Continue praticando. Boa sorte! ;)