No filme “até que a sorte nos separe”, o personagem principal – representado por Leandro Hassum – perde 100 milhões de reais em poucos dias, evidenciando total ausência da educação financeira em sua vida. Não distante da ficção, lamentavelmente o cenário brasileiro encontra-se análogo à obra, fazendo-se necessário o reformulamento desse quadro. Tal conjuntura, deve-se ao ínfimo investimento governamental em políticas voltadas para o manuseamento do dinheiro e da falta de informações sobre os riscos do capital.
É valido ressaltar, em primeiro plano, que no ano de 2020, toda escola dentro do território do Brasil tem o papel de falar sobre finanças. No entanto, esse dever torna-se difícil quando não há recursos governamentais disponíveis, tornando irrelevante a iniciativa. Nesse contexto, complicações devido à dívidas tendem aumentar, corroborando no surgimento de cidadãos inadimplentes, os quais fazem empréstimos para quitar cobranças e, consequentemente, geram outras despesas ainda maiores, colaborando em prejuízos sociais e econômicos. Essa perspectiva, está apresentada pelo Serviço De Proteção ao Crédito (SPC-Brasil), pois em dados de 2018, cerca de 62,6 milhões de pessoas terminaram o ano com contas atrasadas ou com o CPF negativado.
É pertinente salientar, em segundo plano, a importante função dos meios midiáticos, haja vista que orientações sobre administração das finanças são de fundamental significância. Entretanto, os agentes comunicadores praticam poucos esforços perante o tema, porque sua grande maioria é beneficiada com propagandas de empresas e bancos – os credores. Segundo o pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman, as relações do século XXI estão preocupadas com o lucro, mas não com o bem-estar coletivo – à mídia não é diferente. Desse modo, faz-se fulcral implantar mudanças nessa realidade.
Depreende-se, portanto, a imprescindível tomada de atitudes para mitigar os problemas da educação financeira no Brasil. Para isso, o Tribunal de Contas da União, aliado ao Ministério da educação, deve repassar verbas aos estados, esses promoverão ações no âmbito escolar, por intermédio de palestras com economistas e professores, formando um amplo debate sobre como gerenciar suas finanças, visando construir um jovem consciente para o futuro. Ademais, com incentivos fiscais do Governo, à mídia deve agir socialmente, por meio de propagandas em horários de máxima audiência, as quais falem dos perigos advindos do uso errôneo das riquezas. Assim, casos semelhantes ao filme, serão somente fictícios.
BARBARA BRUNA DE ALMEIDA
Olha tenho que dizer ,parabéns sua redação está excelente muito bem planejada a leitura é fluida, inteligente e dá pra ver que você entende do assunto e escreve bem ,não tenho muito que disser só pra tomar cuidado com o gerúndio e com os parágrafos grandes demais, se colocar la em uma folha pode ser que ultrapasse as trinta linhas ,fora isso meus parabéns fez uma boa redação