Corrijo de volta. A falta de saneamento básico no Brasil.

Em um episódio da série “O código Bill Gates”, da plataforma de “streamming” Netflix, é abordado o problema da falta de saneamento básico na África. Paralelo a isso, no Brasil é notório, e repudiável, a falta de interesse pelas partes políticas, tanto municipais quanto estaduais, a esse tipo de investimento. Esse fato gera uma série de problemas, especialmente doenças, tais como a esquitossomose, que podem até acometer vidas humanas.
Em primeiro lugar, o saneamento básico deve ser visto pelo Estado não como um gasto e sim como um ótimo investimento a longo prazo, pois, com menos pessoas adoentadas, diminuiria as filas e custos de hospitais públicos, logo que a maior parte da população não contemplada com redes de esgoto são de famílias humildes e com baixo poder aquisitivo.
Em segundo lugar, consoante dados do Instituto Getúlio Vargas 42 milhões de reais seriam economizados em medicamentos, transportes e internações se uma cidade média tivesse um bom saneamento básico. Esses dados, por si só, mostram a grande quantidade de pessoas acometidos por doenças geradas por tal falta.
Tendo em vista o exposto, os municípios, na figura das suas respectivas secretárias de saúde e infraestrutura, por meio de verbas governamentais, devem iniciar a construção de redes de esgoto, primeiramente em regiões com grande média populacional e baixa renda per capita. Posteriormente em uma estação de tratamento para os dejetos receberem um processamento adequado e não acabar contaminando rios e lagos. Com essas ações haverá um retorno financeiro para o Estado como já supracitado e melhor qualidade de vida da população.