Tema: Os desafios para a valorização da arte urbana no Brasil
Na animação “O Lorax”, é retratada “Sneedville”, cidade conhecida pela padronização de casas e de instituições. Isso porque o prefeito, Ohair, negligencia o potencial transformador que a arte possui. Semelhante ao contexto do desenho, no Brasil, ocorre a desvalorização daquilo que poderia trazer “cor” às cidades: a arte urbana. Tal cenário nefasto se evidencia não só pela estigmatização dessa atividade, mas também pela inoperância estatal em promover políticas públicas eficientes.
Sob esse viés, convém analisar de que maneira o estigma associando a arte de rua ao vandalismo atua no entrave. Sob essa lógica, a novela “Cheias de Charme”, produzida e distribuída pela emissora Globo, narra a situação de Rodinei. Na trama, este personagem é grafiteiro e, em decorrência disso, é constantemente taxado de criminoso. Fora da ficção, na realidade tupiniquim, há a mesma dificuldade social em legitimar as produções e os praticantes dessa arte, uma vez que esta é estereotipada como um mecanismo impulsionador da degradação e da violência
nos espaços públicos, invalidando, desse modo, o papel transformador que ela exerce na cultura e na economia das populações. Um exemplo desse negligenciamento é a aceitação ampla das artes eruditas, como balés e exposições, em detrimento da “street art”, a exemplo dos grafites de Rodinei.
Outrossim, a displicência da máquina pública na promoção de políticas eficazes possui, indubitavelmente, intrínseca relação com tal desvalorização social. Isso pode ser comprovado pela ínfima mobilização estatal na elaboração e na efetivação de projetos que auxiliem na preservação dessa linguagem artística. Só para exemplificar, ações de contratação profissional dos “artistas das ruas” para atuarem em escolas e em prédios públicos, infelizmente, são escassas. Essas, tonando-se efetivas, possibilitariam aos praticantes o reconhecimento econômico e social, além de proporcionar à sociedade o embelezamento do ambiente urbano. Assim, os brasileiros , alienados pela prática omissa do Estado, não conseguem usufruir dos benefícios concretos advindos dessas expressões, os quais podem-se citar a estimulação criativa e o engajamento em protestos.
É urgente, portanto, que os veículos midiáticos, a exemplo da televisão, exibam propagandas informativas, especialmente sobre a existência de leis de proteção da arte urbana. Isso poderá ser feito por meio da destinação diária de 10 minutos para a difusão desses informativos, principalmente nos horários comercias de maior audiência. Tal iniciativa terá a finalidade de desvincular o estereótipo errôneo criado e, por conseguinte, atingir espaços públicos, como escolas e praças, outrora negados. Além disso, cabe ao Governo Federal profissionalizar e empregar artistas por todo o trecho nacional. Logo, com a adoção dessas medidas, a “falta de cor” ficará restrita à urbe ficcional.
cartola682
Na animação “O Lorax”, é retratada “Sneedville”, cidade conhecida pela padronização de casas e de instituições. Isso porque o prefeito, Ohair, negligencia o potencial transformador que a arte possui. Semelhante ao contexto do desenho, no Brasil, ocorre a desvalorização daquilo que poderia trazer “cor” às cidades: a arte urbana. Tal cenário nefasto se evidencia não só pela estigmatização dessa atividade, mas também pela inoperância estatal em promover políticas públicas eficientes.(2)
2 – tese por causas do problema.
Sob esse viés, convém analisar de que maneira o estigma(3) associando a arte de rua ao vandalismo(3) atua no entrave. Sob essa lógica, a novela “Cheias de Charme”, produzida e distribuída pela emissora Globo, narra a situação de Rodinei. Na trama, este personagem é grafiteiro e, em decorrência disso, é constantemente taxado de criminoso. Fora da ficção, na realidade tupiniquim, há a mesma dificuldade social em legitimar as produções e os praticantes dessa arte, uma vez que esta é estereotipada como um mecanismo impulsionador da degradação e da violência(5)
nos espaços públicos, invalidando, desse modo, o papel transformador que ela exerce na cultura e na economia das populações(4). Um exemplo desse negligenciamento(1) é a aceitação ampla das artes eruditas, como balés e exposições, em detrimento da “street art”, a exemplo dos grafites de Rodinei.
1 – evitar marcas de oralidade
3 – vírgula(aposto explicativo)
4 – qual o papel transformador da arte urbana?
5 – por que existe esse estereótipo para esse tipo de arte?
Outrossim, a displicência da máquina pública na promoção de políticas eficazes possui, indubitavelmente, intrínseca relação com tal desvalorização social. Isso pode ser comprovado pela ínfima mobilização estatal na elaboração e na efetivação de projetos que auxiliem na preservação dessa linguagem artística. Só para exemplificar(6), ações de contratação profissional dos “artistas das ruas” para atuarem em escolas e em prédios públicos, infelizmente, são escassas. Essas, tonando-se efetivas, possibilitariam aos praticantes o reconhecimento econômico e social, além de proporcionar à sociedade o embelezamento do ambiente urbano. Assim, os brasileiros , alienados pela prática omissa do Estado, não conseguem usufruir dos benefícios concretos advindos dessas expressões, (8)os quais podem-se(7) citar a estimulação criativa e o engajamento em protestos.
6 – evitar marcas de oralidade
7 – depois de pronome relativo “quais” tem que usar próclise.
8 – dos quais
Boa argumentação
É urgente, portanto, que os veículos midiáticos(agente), a exemplo da televisão, exibam propagandas informativas(ação), especialmente sobre a existência de leis de proteção da arte urbana(detalhaemento). Isso poderá ser feito por meio da destinação diária de 10 minutos para a difusão desses informativos(meio), principalmente nos horários comercias de maior audiência. Tal iniciativa terá a finalidade (finalidade)de desvincular o estereótipo errôneo criado e, por conseguinte, atingir espaços públicos, como escolas e praças, outrora negados. Além disso, cabe ao Governo Federal profissionalizar e empregar artistas por todo o trecho nacional. Logo, com a adoção dessas medidas, a “falta de cor” ficará restrita à urbe ficcional.
C1: 160
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 200
Rosiane Mariaso
Realmente é uma redação bastante desenvolvida!
A introdução trouxe bastante envolvimento é uma vontade de descobrir o que vem após.
O desenvolvimento de fato está bastante explicado com uma visão bastante ampla para o leitor e por fim a Conclusão sem dúvidas foi muito boa também. Parabéns pela sua redação.
taismenta
olá, tudo bem?
-sua introdução está perfeita e clara
-seu d1 está bom, porem muito extenso
– mais uma vez as informações ficaram muito alongadas e seu texto perdeu um pouco de clareza
-faltou retomar a tese na conclusão
* se quiser uma correção gramatical sugiro a você o app CIRA, é de graça
notas:
C1:200
C2:200
C3:160
C4:160
C5:200
total: 920
espero ter ajudado!!!
ESCXLAPIO
Rapaz, tentei procurar algum erro, mas não consegui. O único que achei talvez tenha sido um erro de digitação, ou seja, inválido aqui.
Parabéns pelo repertório, redação excelente. Só se atente ao número de linhas para não estourar na hora da prova.
Continue na luta que você está no caminho certo!
anne_brito
Rapaz, tentei procurar algum erro, mas não consegui. O único que achei talvez tenha sido um erro de digitação, ou seja, inválido aqui.
Parabéns pelo repertório, redação excelente. Só se atente ao número de linhas para não estourar na hora da prova.
Continue na luta que você está no caminho certo!
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