Coronavírus: a corrida contra o tempo

No filme “eu sou a lenda” o protagonista Robert Neville é um cientista que está a procura de uma cura, a partir de seu próprio sangue, para uma grave epidemia que transformou humanos em seres ávidos e sedentos por sangue. Fora do mundo cinematográfico, é notório que a humanidade já enfrentou diversos problemas de epidemia durante a história devido a falta de controle dos agentes causadores e aos próprios hábitos. Diante desses aspectos é de muita importância a discussão para o combate desses problemas.

No século 14, a peste negra ou popularmente “peste bubônica”, teve sua origem, mais precisa, na China, e devido a meios comercias, através do Mar Mediterrâneo chegou a regiões da Europa, como Veneza e Genova, onde se alastrou e dizimou um terço da população mundial, dessa forma contribuíram com a doença os hábitos e as situações precárias de higiene durante a idade média . Anos passados, e, atualmente, apesar de inúmeras tecnologias já desenvolvidas e um maior controle, a população mundial enfrenta problemas e riscos com o surto do coronavírus, que também foi originado na china, e declarado internacionalmente no final de dezembro de 2019. Segundo a OMS ( organização mundial de saúde),a doença se alastrou mundialmente, atingindo 51 países onde mais de 70 mil casos e mais de 2mil mortes já foram confirmados no início de março de 2020. Assim, deixando evidente a grande proporção que a Covid-19, nome dado doença, se alastra e falta de controle sobre a mesma, que está a pouco de se tornar pandemia.

Pontua-se, ainda, que os avanços da Covid-19, deriva-se também de baixas atuações governamentais, uma vez que, mesmo que ainda não se saiba, exatamente, a fonte, existe evidências de que o vírus vem de uma família que afetam somente animais e ,em algum pequenos casos, outros metabolismos, sendo significativa as chances de provirem de alimentos cujo a origem é animal, sendo que consumidos de forma errada podem aumentar as probabilidades de novas doenças. Ademais, os sintomas da Covid19 são os mesmos de uma gripe comum podendo levar de uma a duas semanas para serem identificados, e são transmitidos pelo ar ou por contato de secreções, como por exemplo gotículas de saliva.

Em suma, é fundamental que os países que tenham maior condições tomem medidas em prol da saude e do bem-estar da população global, adquirindo investimento em profundas pesquisas que tenha a maior visibilidade e eficiência, e direcionar grupos de profissionais especializados que possam dirigir-se aos lugares mais pobres afetados, para o aumento de auxílio e a diminuição do alastramento nessas regiões. Ademais, outro fator coadjuvante, é aumentar a fiscalização dos alimentos, e reforçar as instruções alimentícias e higiênicas disponíveis pela OMS, com a participação de programas de televisão e rádios para noticiar e alertar a humanidade sobre as problemáticas. Somente assim, será possível diminuir o a expansão do vírus e posteriormente ganhar essa luta, como Robert  Neville em “eu sou a lenda”, em nome da saude.