Coronavírus

Segundo Charles Darwin, em seu livro a evolução das espécies, Darwin estabeleceu a ideia que todos os seres vivos descendem de um ancestral comum. Nesse contexto, é evidente a proliferação do coronavírus não deve ser negligenciada. No que pese tal realidade, a xenofobia  e a facilidade de mutação genética do vírus  impulsiona o agravamento da patologia.

É importante salientar, que existe uma alta taxa de xenofobia na atual repercussão do coronavírus. Pandemias provocam medo especialmente quando causadas por um novo patógeno como o coronavírus, entretanto, o comportamento é recorrente. Na gripe suína em 2009, os mexicanos foram culpados pela transmissão da doença, tanto que políticos dos EUA chegaram a propor o fechamento da fronteira com o México na tentativa de evitar contato com os imigrantes.  Atualmente, a intolerância é com os chineses e outros povos asiáticos, que são atacados em várias regiões do mundo, com discursos de ódio e repúdio, inclusive no Brasil. Assim, os culpados serão sempre aqueles que não estão bem integrados a comunidade, de outras nacionalidades e determinadas características atribuídas a uma nacionalidade.

Vale ressaltar, que verifica-se que o coronavírus já sofreu mutações genéticas ao longo do tempo e desencadeou outras doenças que se tornaram epidemias, como a SARS e MERS em 2002. Fica evidente portanto, que é um vírus que sofre mutações com recorrência. Nessa perspectiva, a teoria moderna da evolução, proposta por Darwin, expõe que a evolução pode ser ilustrada pela recombinação genética e mutações. Dessa forma, acompanhar as mutações do vírus é importante para estudar possíveis vacinas e métodos de diagnóstico. Assim, sem uma vacina contra o agente patogênico ou tratamento que possa prevenir a doença, conter a sua disseminação é crucial.
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