“As vezes não falamos de nós, e acabamos nos esquecendo de que precisamos de um ombro amigo.” Simone de Beauvoir,escritora e ativista Política, disse essa frase no livro “A velhice (1970).” Contudo, ainda reflete na atualidade, pois, mesmo que a sociedade já tenha evoluído exorbitantemente nas últimas décadas, ainda é notório hodiernamente a dificuldade de grande parte dos cidadãos brasilicos em sentar-se e ter uma conversa saudável. Por conseguinte disso, ” Cerca de 5,8% da população brasileira sofre de depressão” segundo o Jovem Pan.
Em primeiro lugar, o problema de falta de um diálogo “salubre” no Brasil, vem desde a colonização, pois, os nossos povoadores acreditavam que para “amadurecer”, seria necessário “dar liberdade” ao filho, para que ele pudesse “virar homem”, pensamento que era precipuamente das classes mais desfavorecidas. Ademais, esses dogmas retrógrados, refletem ainda hoje na vida de alguns jovens que, pela ausência do tal “ombro amigo”, muitas vezes não aguentam sozinhos e acabam nos piores casos, cometendo suicídio. Bem como no filme “Cake, uma razão para viver.” Da Netflix, no qual a protagonista Nina tira sua vida, por não aguentar sozinha suas próprias frustrações, nos anos 90″. Fora da ficção, esse é um fato que, aliás, ocorre com uma aterrorizante constância na comunidade brasileira. Por outro lado, são alguns pais os responsáveis por esse desastre coletivo. Uma vez que o desafio dos genitores é quebrar os tabus socialmente estabelecidos e ter uma conversa que oriente os filhos e, deveras ser um “ombro amigo”, nos quais eles possam confiar em falar de seus problemas pessoais. Pois, como já dizia Willian Shakespeare, “Sábio é o pai que conhece o seu próprio filho.” Portanto, ao entender que problemas como depressão são acarretados pela falta de “conversas construtivas” é visto que, é tempo de combater esse grave problema. Por fim, cabe ao Conselho Federal de Psicologia efetuar a criação de um projeto que vise a abertura e disponibilização de clínicas com atendimento gratuito em todo o território nacional. Através de verbas governamentais e, em parceria com o Ministério da Saúde (MS). Somente assim, será possível combater a alienação ainda implantada na cabeça de alguns pais em relação a distúrbios psicológicos, “comuns” na juventude atualmente, ademais, estourar a bolha que, da mesma forma que Nina construiu por não ter com quem “desabafar”, a “sociedade” está infundindo na mente dos jovens do século XXI. Pois, só conversando a gente se entende.
Conversando a gente se entende.( Redação da GCU ) MODELO ENEM.
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clas
Achei o texto bem desenvolvido, dá pra entender bem o que está sendo dito, e as citações ficaram bem diversas. Só um coisa, acho que na frase “Fora da ficção, esse é um fato que, aliás, ocorre com uma aterrorizante constância na comunidade brasileira.” o “aliás” ficou um pouco “sobrando”.
– não sei se hodiarmente é uma boa palavra, se alguém sabe o que significa e se é bom me avise
– acho que é melhor tirar brasilicos e só colocar brasileiros
Taylan
REESCRITA DO PARÁGRAFO DE INTRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 1
Em seu livro “A Velhice”, Simone de Beauvoir, escritora e ativista política, afirma que o indivíduo, ao recatar-se, acaba por esquecer-se da necessidade de um ombro amigo. Por analogia, tal ideia se reflete no cenário atual, pois, mesmo que a sociedade já tenha evoluído exorbitantemente nas últimas décadas, ainda é notória a dificuldade de grande parte dos cidadãos brasileiros em ter diálogos saudáveis com amigos ou familiares. Por consequência, substancial parcela da população é vitimada por casos de depressão.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que as visões conservadoras por parte de algumas pessoas corroboram com o problema. No filme “Cake — uma razão para viver”, da plataforma Netflix, a protagonista Nina, por estar sozinha e não conseguir superar suas frustrações, comete suicídio. Fora da ficção, esse é um fato que, aliás, ocorre com uma aterrorizante constância na comunidade brasileira, todavia, mostra-se secular, uma vez que desde a colonização os povoadores acreditavam que para “amadurecer” seria necessário “dar liberdade” ao filho, pensamento que era precipuamente das classes mais desfavorecidas. Nesse viés, os dogmas retrógrados refletem ainda hoje na vida de alguns jovens que, muitas vezes, pela ausência do tal “ombro amigo”, não conseguem ultrapassar suas barreiras individualmente e, nos piores casos, cometem suicídio.
Faça a reescrita dos dois últimos parágrafos. Confio no seu potencial!
Gabsy
Achei o texto bem desenvolvido, dá pra entender bem o que está sendo dito, e as citações ficaram bem diversas. Só um coisa, acho que na frase “Fora da ficção, esse é um fato que, aliás, ocorre com uma aterrorizante constância na comunidade brasileira.” o “aliás” ficou um pouco “sobrando”.
Poirot
Olá! tudo bem
dei uma olhada na sua redação e pude notar o seguinte:
vc não deixou claro quais são suas teses a serem desenvolvidas , no caso da introdução, além disso não percebi uma ligação direta , explícita no seu texto , sobre a questão da depressão , citada em um dos primeiros parágrafos com os assuntos abordados no mesmo.
Após uma leitura rápida é isso que notei , mas você fez uso de várias citações, oque é otimo e as desenvolveu bem .
lhe desejo boa sorte na sua trajetória.
bjs.
VitorAlves408
Olá, tudo bem? Vou tentar te ajudar um pouco.
Primeiramente, sobre a competência 01 do ENEM, temos alguns erros. A palavra pois só fica entre vírgulas quando tem a ideia conclusiva, enquanto isso ela é antecedida de vírgula quando há ideia explicativa. Além disso, há um erro de acentuação apenas, pelo menos que eu pude notar, ele se encontra na palavra brasílicos na introdução.
Ademais, você fez um bom texto, o uso notório de conectivos facilita a leitura deixando ela fluida. Outrossim, é buscar deixar sua tese e seus argumentos a serem discorridos mais claros na introdução.
Boa sorte!