CONSUMO CONSCIENTE, O NOVO DESAFIO DA SOCIEDADE.

Na comédia brasileira, “Até que a Sorte nos Separe”, é abordada a vida de uma família que ganha muito dinheiro, mas perde tudo por consumir inconscientemente. Fora da ficção, percebemos que isso é uma realidade no Brasil. Dessa maneira, compreendemos que o consumo consciente é um desafio para a sociedade. Por consequência, principalmente do desprezo do governo com suas obrigações e a crescente demanda da sociedade por novos produtos.

Em primeiro lugar, vale enfatizar, que a falta de comprometimento do Estado com seus deveres com a preservação da natureza é considerado um ato anticonstitucional, pelo desacato ao Artigo 225 da Constituição Federal de 1988 que consta a todos o direito de um meio ambiente uma boa qualidade de vida. Porém, o governo abre mão do nosso maior bem, com interesse no desenvolvimento econômico, influenciando empreendimentos a cometer a mesma atitude.

Além disso, é fundamental apontar a crescente demanda da sociedade em manter-se sempre com produtos novos, como impulsionador do consumo exacerbado no Brasil. Conforme a teoria do sociólogo estadunidense, Thorsten Veblen, consumo conspício é um termo usado para descrever os custos de bens e serviços adquiridos com o intuito de mostrar riqueza. Certamente, na mente do consumidor ostentador, esse exibicionismo serve como meio de manter ou ter um status social. Logo, os indivíduos acabam comprando itens mais modernos.

Depreende-se portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que as escolas devem providenciar o consumo consciente, por meio de implantação de aulas que tenham o objetivo de induzir o número de compras desnecessárias. Paralelamente, é imperativo que o Governo Federal, promotor da ordem e do bem-estar social, precisa intensificar a inspeção na preservação ambiental por intermédio de leis mais rígidas contra explorações ambientais. Essas medidas proporcionarão um consumo consciente e assim evitarão a história de filme abordado anteriormente.