Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. Entretanto, no Brasil, a realidade é o oposto, uma vez que a taxa de consumo pela população atinge altas proporções, comprometendo o nosso bem-estar. Diante disso, é necessário vê-se as causas e consequências desse mal em nossa agremiação.
Em primeiro plano, é notório que a ausência de políticas públicas têm relação direta com o consumismo, causando prejuízos para a formação do caráter das crianças e adolescentes, visto que as entidades superiores não apresentam uma educação voltada a conscientização digital desse segmento social. Prova disso é a canção do nordestino Flávio José, cuja letra critica a falta de amor e ainda o crescimento da fome do poder no mundo. Nesse sentido, é necessário a criação de um órgão que tenha a finalidade de promover a conscientização dos adolescentes dessa faixa etária que é muito persuadida através dos mecanismos manipuladores, tais como smartphones, aliado ao estímulo do questionamento nas escolas.
Ademais, é importante destacar que o consumismo exacerbado compromete, de maneira inadmissível, a natureza, isso porque, com o aumento da procura de produtos pela sociedade – causada pela pela ausência de conscientização- mais recursos naturais precisam ser explorados para atender essa demanda. Um exemplo disso é o estudo da WWF ( Word Wide Found for Nature), o qual aponta que são explorados mais de 40% dos recursos que a Terra pode repor. Assim, o consumismo torna-se um desafio que, além de manipular a humanidade, traz desvantagens excessivas à natureza, local que deveríamos cuidar de forma eficiente, pois necessitamos dela.
Portanto, tendo em vista os argumentos apresentados, urge que as escolas possuam aulas sobre educação digital e cidadania, aliadas ao estímulo do questionamento para com os jovens, a fim de coibir o tecnicismo que os mesmos recebem e formar cidadãos conscientes de suas ações, fazendo jus à frase do líder Gandhi: “ O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”. Só assim, viveríamos em um Brasil onde sábios não se comparariam ao ouro e a pregação de More, em seu livro “Utopia”, poderia fazer-se real.
thainadutral
Redação coesa, bem dividida.
As ideias se encaixam e fazem uma linha cronológica na cabeça do leitor.
A redação tem inicio, meio e fim. Porém, usa uma linguagem muito rebuscada, tornando-se uma redação não acessível a todos.
A redação deve ter uma linguagem bem simples, sendo assim entendida por todos que possam ler.
Rana
Parabéns pela sua redação, você fez um ótimo trabalho. Gostaria apenas de fazer uma pequena observação: no segundo você começou a apresentar uma proposta de intervenção, que só deveria ser apresentada no final do texto. Seus parágrafos poderiam ter uma pequena redução para não ficarem tão extensos.