Consequências do etarismo no Brasil – Quando o envelhecimento se torna motivo de preconceito?

Na “Utopia” do filósofo Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, na qual, não há mazelas sociais. Entretanto, fora da ficção, vê-se que a sociedade brasileira é o oposto da retratada por More, um dos fatores à essa problemática é o etarismo e as dificuldades apresentadas ao envelhecimento, pode-se citar que tais dificuldades são decorrentes da exclusão social dos idosos e a negligência governamental ao preconceito à terceira idade.

Primeiramente, vale destacar a exclusão social como um dos fatores a essa problemática. No filme “Up-Altas Aventuras”, o personagem principal, um senhor de 78 anos, vive solitário após morte de sua esposa, morando numa vizinhança que querem mandá-lo para o asilo. Fora da ficção, atualmente, vê-se que a prática de exclusão do grupo idoso na sociedade brasileira é vasta, já que por serem vistos como um grupo “atrasado”, com limitações ,faz com que a exclusão seja rotineira, como também o abando dos familiares à esse grupo.

Ademais, pode-se citar a negligência governamental como outro fator a essa problemática. O artigo 6º da Constituição Federal, assegura os direitos sociais à todos, tais como o lazer, a alimentação, a saúde e entre outros. Entretanto, ao analisar, percebe-se que esses direitos não estão sendo seguidos como previsto, já que a prática do preconceito à terceira idade é vasta. Com o passar dos anos, e os avanços tecnológicos, diante da sociedade aquele que não se “atualiza” é visto como “velho” e os idosos por não se adequarem a aos avanços são vitimas de preconceito.

Portanto, urge para que medidas sejam tomadas, para isso, cabe ao governo federal em prol com o Ministério dos Direitos Humanos buscarem maneiras de intervir tal problemática, através da criação de novas leis assegurando os direitos aos idosos, como também palestras a sociedade com o objetivo de ensinar a necessidade do respeito à terceira idade, com essas ações a sociedade brasileira estará próxima da “utopia” de Thomas More.