Consequências do conflito premeditado como estratégia política

Segundo o filósofo grego Aristóteles, o ser humano é um animal político. Nesse panorama, no Brasil embora haja a participação cidadã na política, a violência premeditada e suas consequências perversas como meio de popularização, imperam. Assim, tanto a lacuna educacional quanto a má influência midiática são fatores a considerar.

Em primeiro lugar, observa-se a ineficiência educacional como precursor para esse problema. A esse respeito, o filósofo alemão Immanuel Kant afirma que ” o homem é aquilo que a educação faz dele ”. Dessa forma, o frágil sistema educacional existente repercute de modo negativo na vivência do brasileiro, visto que este torna-se um ser incapaz de construir um pensamento crítico acerca dos desdobramentos políticos do país.

Além disso, é evidente a forte presença das mídias sociais como causa para essa problemática. Sob essa perspectiva, a obra 1984, do jornalista inglês George Orwell, tematiza um contexto no qual produções escritas e audiovisuais são constantemente modificadas de modo a atender os interesses de um sistema autoritário e opressor. Dessa maneira, assim como o mostrado nesse livro, a distorção dos fatos pelas redes sociais, isto é, fake news, incita a violência nesse meio.

Portanto, medidas interventivas são necessárias. Diante disso, cabe ao Ministério da Educação informar as pessoas contra os gatilhos virtuais, como o discurso de ódio e as notícias falsas, por intermédio da divulgação de palestras acerca do assunto no ambiente virtual, a fim de promover o senso de respeito mútuo na sociedade em relação aos  debates políticos, conforme defendido pelo pensador Aristóteles.