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Consequências da evasão escolar para a sociedade brasileira

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Na música Marvin, da banda brasileira Titãs, vemos a estória de um garoto que abandona os estudos para ajudar nas despesas do lar, após ficar órfão de pai, e não muito tempo depois, de mãe. A canção, apesar de apresentar um personagem fictício, poderia muito bem ser a trilha sonora da vida de muitos brasileiros, órfãos ou não, que foram obrigados à deixar o sonho de estudar para trás. Sendo esta uma problemática tão sensível, é importante analisarmos, primeiramente, suas origens.

Portanto, se faz necessário ressaltar que a evasão escolar ocorre principalmente devido à falta de recursos por parte do aluno, e por isso atinge em maior grau as camadas mais pobres da população, que são as que mais precisam de atenção nesse quesito. De acordo com a organização Nova Escola, dos jovens entre 15 e 17 anos no Brasil, 3,4 milhões não chegam a concluir o Ensino Médio, o que representa cerca de 33% dessa faixa etária. O mesmo estudo mostra que destes, 1,5 milhão não chega nem mesmo a efetuar a matrícula, outros 1,2 milhão são reprovados, e 700 mil abandonam a instituição de ensino da qual faziam parte.

Visto isso, é preciso observar que algo em torno de apenas 11% dos estudantes largam a escola por motivo de reprovação. Para além disso, também é importante analisarmos que a reprovação nem sempre ocorre por falta de compromisso do aluno, mas também por motivos externos de força maior, como dificuldades financeiras, que invibializam que o aluno dê a marecida atenção para seus estudos.

Conclui-se, então, que perdemos milhões de jovens com o sonho de ter uma melhor qualidade de vida através do ensino. Mas esse panorama pode ser revertido, e medidas como parcerias entre governos estaduais e redes de ensino públicas e privadas, na crição de mais auxílios de alimentação, de transporte e de permanência, bem como maior diponibilidade de bolsas em escolas privadas poderiam ser soluções efetivas. Medidas mais abrangentes, como a criação de uma renda básica, tornariam possível para as famílias mais pobres poderem investir em educação, sem precisar abdicar de um prato de comida para isso. Por fim, nenhum bilhão gasto na área da educação é gasto, trata-se de investimento, pois como pensava o filósofo Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz dele.

[por favor, corrigir de acordo com as competências do enem. obrigado :D]

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1 Correção

  1. Introdução: Achei esse parágrafo muito bom, todas as ideias estão bem conectadas e você apresentou um repertório sociocultural relacionado ao tema e o problema, mas acho que você poderia ter colocado logo na introdução quais são as duas origens do problema que serão debatidas nos parágrafos seguintes.
    Desenvolvimento 1: Seria melhor usar algum conectivo como: “Primeiramente”, no lugar de “portanto”, já que, como o parágrafo está sendo iniciado, essa ideia de conclusão não ficou coerente. O tópico frasal desse primeiro argumento foi muito bem apresentado, mas depois disso você só citou dados estatísticos e não os conectou ao resto do texto. Você poderia ter usado algum conectivo, como: ” Sob tal perspectiva, de acordo…” . Também senti falta de uma argumentação a partir desses dados.
    Desenvolvimento 2: Antes do dado estatístico ( faltou colocar a fonte) , você deveria ter apresentado o tópico frasal do parágrafo. O parágrafo ficou um pouco curto, você poderia ter desenvolvido melhor outras questões sobre o assunto. Ao final dos parágrafos é aconselhável terminá-los com a conclusão das ideias apresentadas.
    Conclusão: Na primeira proposta de intervenção faltou como isso vai ser feito, a finalidade e o detalhamento. Na segunda, faltou quem, como e o detalhamento. A citação de Kant ficaria melhor em algum dos desenvolvimentos, já que na conclusão não pode acrescentar informações novas.
    Nota: 720
    Competência 1: 160
    Competência 2: 160
    Competência 3: 160
    Competência 4: 160
    Competência 5: 80

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