Segundo o Artigo 53 da Lei n.º 8.069 do Estatuto da Criança e do Adolescente, todo jovem tem direito a educação. No entanto, a realidade do Brasil contraria-o, uma vez que a taxa de evasão escolar ainda é alta. Diante desse contexto, é notório que as consequências da deserção escolar não são somente a exclusão social, mas como também acentua a desigualdade.
Em uma primeira análise, a evasão escolar gera na nossa sociedade a exclusão daqueles que, por muitas vezes, não são capacitados suficiente. Conforme o centro de estudos sociais da FGV, 20 milhões de brasileiros por não saberem ler e escrever, estariam excluídos do processo de promoção de uma sociedade digital. Por conseguinte, quando o aluno deixa de frequentar a escola, por quaisquer um dos motivos em que sua realidade era imposta, causa no seu futuro uma separação da sociedade. Seja ele na dificuldade de entrar no mercado de trabalho assim como a desmotivação.
Em consequência disso surge a problemática da desigualdade, que aumenta a gravidade do abandono escolar. ‘’O moleque pobre de baixa renda. Não tem professor, incentivo, merenda’’ na música ‘’Brasil Sem Educação’’, o grupo de ‘rap’, Faca da Morte faz uma denúncia sobre o falho sistema de educação brasileiro, assim como também a desigualdade. Em outras palavras, a canção apresenta a dificuldade da criança de classe baixa a receber uma educação básica. Nesse sentido, vale ressaltar também a antigos valores sobre a supervalorização do trabalho em nossa sociedade, em que já cedo diversas crianças abandonam a escola, para conseguir o sustento de sua família.
Em função do exposto, verifica-se a necessidade de buscar medidas que diminuam a evasão escolar e suas consequências na sociedade. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação, juntamente as instituições escolares e ONGs, promovam palestras para as crianças e adolescente, reforçando a importância da educação para aumentar a consciência das novas gerações. Além disso, é imperativo que o Ministério da Economia, novamente com o MEC, organizar mais projetos de trabalhos remunerados que sejam ligados com a escola, para jovens de baixa renda, no sentido de que não precisem largar da escola para obtenção da renda. Dessa forma, o Brasil poderá superar as consequências da evasão escolar.
Luis7777
No geral é uma redação boa, bem estilo Enem mesmo. Com vários conectivos do jeito que eles gostam. Pro Enem sua redação é boa, seria nota alta.
Agora, pro estilo UERJ, por exemplo, eles prezam muito mais a fluidez do texto, que eu acho que faltou. Na minha opinião ficou um texto muito corrido e robótico, onde você tentou encaixar o máximo de conectivos (alguns pouco usuais) possível.
Como eu disse antes, seria acima de 750 no Enem, no entanto você poderia expandir sua escrita, tentar ser o mais você possível, deixar um pouco de lado a robótica que muitos professores de redação pregam.
Thiago_num1
Primeiramente, achei interessante a leitura, e exceto na terceira linha do 2 parágrafo onde eu vejo a necessidade de uma vírgula (antes de “por não…” já que “por não saberem ler e escrever” seria uma informação suprimível), não encontrei nenhum problema gramático ou de pontuação. Agora o mais IMPORTANTE, eu sei que é complicado estar fazendo várias redações por semana por preparo ao ENEM, e fica complicado pensar em propostas de intervenção inéditas, mas colocar palestras nessa intervenção, além de ser muito à parte da discussão que você começou no começo, já é quase um jargão à essa altura do campeonato. Mas exceto isso, achei muito bem feita a redação, não pegando um corretor muuuito chato, essa seria nota alta no ENEM.