(corrijam de acordo com o Enem por favor)
Outrora, em meados do século XVI, as mulheres começaram a usar espartilhos, com o intuito de ajustar a cintura. Como resultado, elas tinham desmaios frequentes, dado a falta de oxigênio, e também fraturas na costela. Sob tal ótica, tais problemas não ficaram nós tempos passados, eles estão de modo hodierno na vida das mulheres. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
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Precipuamente, essa luta por um ideal estético, tem sido influenciada pela sociedade, que impõe como é ter um corpo aceitável. Decerto, isso têm levado o Brasil a ser o país que realiza o maior número de cirurgias plásticas no mundo, segundo a Sociedade Internacional da Cirurgia Plástica Estética. Ademais, a ISAPS também informa que em 2018 o Brasil fez mais de um milhão de cirurgias plásticas e 969 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos. Em virtude disso, lamentavelmente, a autoimagem tem se tornado mais relevante do que a autoestima. Destarte, o corpo ao invés de ser um método para expressão de sentimentos e identidade, se tornou um objeto para apreciação coletiva.
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Nesse viés, consequências gravíssimas tem resultado de precedimentos estéticos, bem como da pressão por seguir esse paradigma. Por certo, grande parte das pessoas que vivem por essa idealização são afetadas por síndromes, transtornos emocionais e alimentares — tal como a bulimia e anorexia — e podem até mesmo falecer devido a complicações cirúrgicas. Posto isso, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
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Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater essas adversidades. Para isso, é imprescindível que o Estado juntamente com a OMS — por intermédio de mídias sociais e espaços públicos — elabore campanhas, palestras e consultas terapêuticas mensais, com profissionais de área cognitiva comportamental , a fim de tratar os danos psicológicos e estabelecer uma sociedade consciente das buscas por um padrão. Assim, se consolidará uma sociedade mais ponderada, onde o Estado desempenha corretamente seu ” contrato social ” tal como afirma John Locke.
ViníciusGarcia77
Introdução:
Se você já especificou que se trata do século XVI, então nãoo havia necessidade de colocar o “outrora” na introdução. Além disso, iniciar uma introdução com um “outrora” é a mesma coisa de iniciar com um “antigamente” e isso é muito genérico.
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“Sob tal ótica, tais problemas não ficaram nós tempos passados, eles estão de modo hodierno na vida das mulheres.”
Novamente você realizou um pleonasmo desnecessário. Não havia necessidade de recitar o passado novamente, você poderia já ter ido direto ao ponto realizando a comparação com a atualidade.
Desenvolvimento 1:
“Ademais, a ISAPS também informa que em 2018 o Brasil fez mais de um milhão de cirurgias plásticas e 969 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos.” Quem é a ISAPS? eu entendi que se trata da organização que você citou, mas era para você ter colocado a sigla logo após ter citado a organização, pois você colocou a organização de forma traduzida, o que não correponde as siglas. Então:
“Internacional da Cirurgia Plástica Estética (ISAPS)”.
Tirando isso o desenvolvimento ficou bom.
Desenvolvimento 2:
Ficou boa, mas poderia ter colocado algum repertório para fortalecer a argumentação.
Conclusão:
Eu sei quem o que significa “OMS”, mas se pegar alguma pessoa leiga ela não vai saber. Você tinha que ter colocado o nome por extenso do órgão e depois a sigla. Além disso, o que vou falar aqui talvez não tenha nenhuma relação, mas ENEM cobra temas relacionados especificamente o Brasil, então não faz sentido você utilizar de uma instituição internacional (OMS) para mediar problemas aqui no país. Você poderia tê-la substituída pelo ministério da saúde.
De resto a conclusão está boa.
Notas:
Competência 1: 160 pontos (Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita).
Competência 2: 200 pontos (Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo).
Competência 3: 160 pontos (Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista).
Competência 4: 200 pontos (Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.)
Competência 5: 120 pontos (Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto).
Total: 840 pontos
gabriel.augz
Olá. Vou tentar corrigir nos moldes ENEM, mas já aviso de antemão que é melhor esperar a análise dos colegas aqui e não só utilizar o meu comentário como uma análise única!
No primeiro parágrafo eu não encontrei nenhum erro de gramática. Porém, aqui vai uma pequena sugestão: procure citar esses fatores que você citou logo na introdução. É sempre interessante já deixar evidente os fatores que você irá discutir no decorrer da redação.
Precipuamente, essa luta por um ideal estético,(1) tem sido influenciada pela sociedade, que impõe como é ter um corpo aceitável. Decerto, isso têm(2) levado o Brasil a ser o país que realiza o maior número de cirurgias plásticas no mundo, segundo a Sociedade Internacional da Cirurgia Plástica Estética(3). Ademais, a ISAPS também informa que em 2018 o Brasil fez mais de um milhão de cirurgias plásticas e 969 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos. Em virtude disso, lamentavelmente, a autoimagem tem se tornado mais relevante do que a autoestima. Destarte, o corpo ao invés de ser um método para expressão de sentimentos e identidade, se tornou um objeto para apreciação coletiva.
(1) O uso dessas vírgulas aqui complicaram o entendimento do texto. Aqui não seria necessário ela, observe: Precipuamente, essa luta por um ideal estético tem sido influenciada pela sociedade, que impõe como é ter um corpo aceitável.
(2) Aqui o tem não viria com acento. Têm utiliza-se em plural.
(3) Você poderia ter colocado que a sigla para essa organização (ISAPS), exatamente em parênteses.
*Falando sobre o desenvolvimento em si, a minha única sugestão seria você ter argumentado mais, ou seja, dado a sua opinião. Senti um pouco falta disso.
Nesse viés, consequências gravíssimas tem (1)resultado de precedimentos(2) estéticos, bem como da pressão por seguir esse paradigma. Por certo, grande parte das pessoas que vivem por essa idealização são afetadas por síndromes, transtornos emocionais e alimentares — tal como a bulimia e anorexia — e podem até mesmo falecer devido a complicações cirúrgicas. Posto isso, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
(1) “Tem *como* resultado…”
(2) Creio ter sido erro de digitação. Procedimentos.
*Em comparação com o D1, esse parágrafo ficou um pouco curto. Apesar disso, notei que aqui você opinou melhor, e até mesmo desenvolveu o argumento de maneira mais produtiva.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater essas adversidades. Para isso, é imprescindível que o Estado juntamente com a OMS — por intermédio de mídias sociais e espaços públicos — elabore campanhas, palestras e consultas terapêuticas mensais, com profissionais de(1) área cognitiva comportamental , a fim de tratar os danos psicológicos e estabelecer uma sociedade consciente das buscas por um padrão. Assim, se consolidará uma sociedade mais ponderada, onde o Estado desempenha corretamente seu ” contrato social ” tal como afirma John Locke.
(1) “Profissionais *da* área cognitiva…”
*Fora esse errinho bobo, eu achei essa parte final (em que você cita o John Locke) meio desconexa, já que você não o citou durante todo o seu texto. Apesar disso, sua proposta de intervenção está completa.
Nota:
C1: 160 — Poucos desvios, mas eles existem.
C2: 160 — Bom domínio do gênero exigido pelo ENEM, porém com as falhas do D1 (que eu achei importante salientá-las) e do D2.
C3: 160 — Essa competência é difícil (não só mais difícil que a 1), então eu evito dar a nota máxima nesse caso kkkk.
C4: 160 — Poucas repetições de palavras, que no caso entraria como inadequação na competência.
C5: 200 — Proposta de intervenção completa.
Total: 840
*Perceba que eu não dei 200 por alguns erros, já que para ganhar a nota máxima precisa estar, praticamente, perfeito naqueles requisitos cobrados.
Obs.: não se importe tanto com a nota que eu dei, posso estar errado. Se atente muito mais nas observações que eu fiz, a nota é apenas uma consequência de você conseguir arrumar esses pontos!
Parabéns, e continue treinando!
Jaklyni
Olá, Raissa! Vou fazer algumas considerações em sua redação.
Vamos lá, então…
Outrora, em meados do século XVI, as mulheres começaram a usar espartilhos, com o intuito de ajustar a cintura. Como resultado, elas tinham desmaios frequentes, dado a falta de oxigênio, e também fraturas na costela. Sob tal ótica, tais problemas não ficaram nós [1] tempos passados, eles estão de modo hodierno na vida das mulheres. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
[1] Desnecessário o acento.
Comentário: Seria interessante deixar explícito os fatores que favorecem a problemática. Além disso, já deixaria claro ao corretor quais são as suas teses a serem desenvolvidas nos próximos parágrafos. Por outro lado, você fez uma ótima contextualização histórica do tema.
Precipuamente, essa luta por um ideal estético, [2] tem sido influenciada pela sociedade, que impõe como é ter [3] um corpo aceitável. Decerto, isso têm [4]levado o Brasil a ser o país que realiza o maior número de cirurgias plásticas no mundo, segundo a Sociedade Internacional da Cirurgia Plástica Estética. Ademais, a ISAPS também informa que, em 2018, [5] o Brasil fez mais de um milhão de cirurgias plásticas e 969 mil procedimentos estéticos não cirúrgicos. Em virtude disso, lamentavelmente, a autoimagem tem se tornado mais relevante do que a autoestima. Destarte, o corpo, [6] ao invés de ser um método para expressão de sentimentos e identidade, se tornou um objeto para apreciação coletiva.
[2] Não se separa verbo do sujeito.
[3] Neste caso, você poderia deixar o texto mais objetivo e formal, substituindo “como é ter” por “um padrão”. Assim: “que impõe um padrão de corpo aceitável”.
[4] Deve ser feita concordância com o sujeito. O verbo não deve ser acentuado, já que está no singular.
[5] Deve separar por vírgulas adjunto adverbial deslocado.
[6] Quando realizar o deslocamento de orações, é necessário separá-las por vírgulas. Ou seja, a ordem direta é: Destarte, o corpo se tornou um objeto para apreciação coletiva ao invés de ser um método para expressão de sentimentos e identidade.
Comentário: Você utilizou dados estatísticos para fomentar a sua argumentação.
Nesse viés, consequências gravíssimas tem [6] resultado em [7] procedimentos estéticos, bem como da pressão por seguir esse paradigma. Por certo, grande parte das pessoas que vivem por essa idealização são afetadas por síndromes, transtornos emocionais e alimentares — tal como a bulimia e anorexia — e podem até mesmo falecer devido a complicações cirúrgicas. Posto isso, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
[6] Use de acento circunflexo para indicar a terceira pessoa do plural
[7] Atente-se a regência da palavra resultado.
Comentário: “Nesse viés, consequências gravíssimas tem resultado em procedimentos estéticos, bem como da pressão por seguir esse paradigma”. Esse período ficou confuso, não seria os procedimentos estéticos que resultam em consequências gravíssimas?
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater essas adversidades. Para isso, é imprescindível que o Estado (Agente), juntamente com a OMS, [8] — por intermédio de mídias sociais e espaços públicos (Meio) — elabore campanhas, palestras e consultas terapêuticas mensais (Ação), com profissionais de área cognitiva comportamental (Detalhamento da ação) , a fim de tratar os danos psicológicos e estabelecer uma sociedade consciente das buscas por um padrão (Efeito). Assim, se consolidará uma sociedade mais ponderada [9], onde [10] o Estado desempenha corretamente seu ” contrato social ” tal como afirma John Locke.
[8] Se você utilizar o verbo no singular, significa que o Estado está agindo de forma colaborativa com a OMS. Dessa forma, deve ser separado por vírgula.
[9] Você acha que a palavra “ponderada” caberia nesse contexto?
[10] Só pode ser usado para exprimir sentido de lugar. Você pode substituir por “cujo” e realizar a devidas adequações.
Comentário geral: Você tem ótimos argumentos, além de utilizar repertórios socioculturais legítimos, pertinentes e com uso produtivo. Atente-se somente para os desvios e a utilização de palavras que não fazem parte do seu léxico. Deixe seu texto com a sua identidade, escreva com expressividade. Você escreve muito bem, basta aprimorar.
C1=160
C2=200
C3=160
C4=160
C5=200
Total=880