Compro, logo existo?

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Em um mundo onde reis poderosos usufruíam do poder e dinheiro de seu povo e se proclamavam soberanos e hierarquicamente superiores, é inegável que tais fatos históricos deixaram sua marca na sociedade atual. Na sequencia dessa cicatriz global, há o capitalismo desenfreado e a necessidade de consumir, comprar, adquirir e gastar. O nascimento já não é o suficiente para a existência, se você não tem, você não é.
A grande frase “ser ou não ser, eis a questão” de Willian Shakespeare, pode muito bem ser adaptada para os dias atuais como “ter ou não ter, precisando ou não?”. Isso reflete bem o fato de que o ser humano cresceu enraizado no consumo desde os primórdios de sua existência, o que não é necessariamente ruim até o momento em que se torna uma compulsão. Uma pesquisa realizada pela psicóloga Tatiana Filomensky estima que 2% a 8% de pessoas no mundo independente da classe social sofre de compulsão por compras, a Oneomania.
Seguindo esse raciocínio, o ato de comprar, ter e possuir já é algo que aprendemos desde o nascimento. Uma prova disso são as propagandas tendenciosas voltadas para o publico infantil, uma vez que desperta o interesse da criança que logo induz seus pais a comprarem o que querem. Consumir se tornou o novo sinônimo para felicidade e os momentos em família e lembranças já não fazem mais tanta diferença. A busca do ser humano pelo ter e a falsa sensação de felicidade momentânea fez com que as interações sociais e descobertas pessoais se tornassem superficiais.
Desse modo, é preciso uma visão mais psicológica sobre o assunto a partir do momento que consumir se torna um problema, uma doença. Programas de suporte a pessoas que sofrem por compulsão seriam ideais em casos mais sério, porém, é quase que impossível que consigamos desenrolar as raízes consumistas cultivadas desde os primórdios do comercio e produção. O mundo gira nas mãos do dinheiro, mas o dinheiro só gira nas mãos do mundo.

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2 Correções

  1. sou novo aqui ,mas espero poder ajudar .
    – P1
    – Há uma repetição do vocábulo “e” durante todo o primeiro parágrafo.
    – Sequência , não sequencia.
    – “De consumir, comprar, adquirir e gastar” poderia ser mais enxuto , “de consumir “
    bastaria.
    – “O nascimento já não é o suficiente para a existência, se você não tem, você não é.”
    não consegui entender o propósito dessa frase no final do parágrafo , não vejo
    função nela .
    – Creio que a tese e os argumentos ficaram confusos, poderiam ser melhor enunciados.
    -P2
    -” A grande frase “ser ou não ser, eis a questão” de Willian Shakespeare, pode muito bem ser adaptada para os dias atuais como “ter ou não ter, precisando ou não?” ” esta frase seria melhor utilizada no começo da introdução e não na argumentação.
    – Esse parágrafo , que eu suponho ser o desenvolvimento do primeiro argumento
    “capitalismo desenfreado” , não desenvolve nada sobre tal argumento. Se ele for o
    desenvolvimento do segundo argumento(o que é incomum pois o texto parece fora de
    ordem), que eu suponho ser a “necessidade de
    consumir” ele desenvolve muito pouco , é possível diminuir a primeira parte e elaborar
    mais os exemplos e os dados.
    – Há uma repetição do vocábulo “que” .
    -P3
    – Público, não publico.
    – Esse paragrafo poderia se aplicar para ambos os argumentos, faltando algo que o
    defina como o desenvolvimento de um deles.
    – há também uma falta de dados que poderiam ajudar a convencer o leitor. O uso de
    Bauman seria muito bem vindo nesse contexto.
    -P4
    – “em casos mais sério” , erro de concordância . O correto seria “em casos mais sérios”.
    – a última virgula não deveria existir em “,porém,” .
    – Em “é quase que impossível que” o primeiro vocábulo “que” é desnecessário.
    – “O mundo gira nas mãos do dinheiro, mas o dinheiro só gira nas mãos do mundo.” o
    sentido dessa frase antagoniza com o período anterior, a faz perder o sentido dentro
    do texto.
    Isso é tudo que eu conseguir perceber , espero ter ajudado de alguma forma.

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  2. Bom, o primeiro parágrafo, tente não começar com “Em um mundo….”, comece com “hoje em dia…..” e depois você coloca o que você colocou no começo (“em um mundo…”). Ao invés de colocar : “Na sequencia dessa”, coloque uma (,) –> *nessa sequência, essa cicatriz*.
    Mas caso contrário está muito bom !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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