Como lidar com a questão do vandalismo e depredação do patrimônio público brasileiro?

No Antigo Egito, o vandalismo e a depredação de patrimônios históricos e culturais eram representados como feitos recorrentes e propositais, dado que o objetivo de saquear  e destruir significavam a extinção da cultura egípcia. Nesse contexto, observa-se que a narrativa não diverge da realidade brasileira, visto que, a problemática se deve à crescente desvalorização cultural por meio dos cidadãos e, indubitavelmente, gera a reimplantação da criminalidade no âmbito atual.

Mediante ao elencado, o livro “A Sociedade do Espetáculo ” – escrito por Guy Debord – apresenta a teoria de que todos os indivíduos vivem suas vidas com o desejo de sempre expressar a perfeição. Contudo, a desvalorização cultural interfere no objetivo retratado no livro, haja vista que, a virtude de uma sociedade é representada pela construção de seus patrimônios. Desse modo, ao praticar o vandalismo, a perfeição desejada não é adquirida, mas perdida.

Por conseguinte, de acordo com a Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação (ANCEC), a depredação de patrimônios públicos resulta na reimplantação da criminalidade em uma sociedade, dado que, os atos praticados são vistos como crimes e acarretam punições aos envolvidos. Além disso, ao efetuar os erros reintegrados, as gerações futuras perdem a oportunidade de obter conhecimento acerca do patrimônio e, dessa forma, o desapreço é estabelecido em conjunto com a criminalidade.

Em suma, é imprescindível que o Ministério da Educação em conjunto com instituições de ensino, promova aos estudantes o conhecimento acerca da importância da preservação cultural, por meio de visitas guiadas à locais com presença de patrimônios públicos. Logo, tais visitações devem ter o objetivo de proporcionar a valorização da cultura aos jovens estudantes. Espera-se com essa ação que o vandalismo e a depredação de patrimônios públicos sejam reduzidos ou, até mesmo, dissipados.