Como intervir positivamente para combater a persistência da cultura de queimadas no Brasil ?

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Sob a égide da Constituição Federal de 1988, todos os cidadãos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo dever do Estado protegê-lo e preservá-lo. No entanto, hodiernamente, assiste-se a um flagrante desrespeito à Carta Magna, haja vista a persistência da cultura de queimadas, no Brasil, uma vez que é imprescindível interferir positivamente para combater esse impasse. Diante disso, tal imbróglio advém da negligência estatal, além da interferência do homem nos recursos naturais.
Nessa ótica, Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, disserta em sua obra “Globalização e as consequências humanas” que a sociedade caminha para uma desordem mundial, causada, sobretudo, pela falta de controle do Estado. Nesse viés, é notório que essa afirmação aplica-se à contemporaneidade, vistas as sequelas ambientais, como as queimadas, a ausência de preservação nos biomas brasileiros e o desmatamento, fator que deturpa a vivência de diversas espécies, destruindo a fauna e a flora, de maneira que a ineficácia governamental contribui para essa calamidade ao não propiciar total segurança à natureza, como aplicar medidas preventivas nas áreas que afetam o ecossistema e, ainda, investir na educação ambiental. Desse modo, lamentavelmente, as queimadas possibilitam o surgimento de impactos ambientais permanentes, como o aquecimento global e a extinção de muitos animais.
Ademais, de acordo com o sociólogo britânico Anthony Giddens, o ser humano inventou a lógica de preservação da natureza, o meio ambiente não é questão de alta prioridade. Nesse contexto, infelizmente, percebe-se que a teoria evidencia a realidade do território nacional, pois o homem destrói o ecossistema, tendo em vista a busca constante de explorar a natureza para satisfazer a sua ambição, de forma a violar as leis, possibilitando observar a escassez da sustentabilidade coadunado à falta de consciência ambiental. Assim, indubitavelmente, a intervenção positiva do indivíduo ao conservar o meio ambiente é falha no que tange aos deveres da comunidade, de modo que proporciona o aparecimento das queimadas, das poluições e das erosões, aspecto que afeta não só a esfera ambiental, mas também o âmbito socioeconômico.
Portanto, é dever do Ministério do Meio Ambiente, junto às tecnologias avançadas, intervir no combate à persistência das queimadas, por intermédio da criação de dispositivos que jorram água – contendo sensor de alerta que detecta fumaça -, além de solicitar seguranças para proteger as áreas naturais, de maneira análoga, realizar campanhas educacionais a respeito do quanto é fulcral preservar o meio ambiente, com o fito de garantir a higidez, a qual é preconizada pela Lei Maior de 88.

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2 Correções

  1. Em “cultura de queimadas, no Brasil remova a primeira vírgula porque está na ordem direta e não precisa de vírgula ai. O seu texto está muito bom com bastante detalhes dados e citações é isso ai essas coisas enriquecem seu texto os desenvolvimentos estão bons conclusão boa também acho que pelomenos uns 900 pra cima você tiraria.

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  2. Título:
    1- Achei o título longo. Seria melhor colocar uma frase mais curta com um maior impacto.

    Introdução:
    1- Em “cultura de queimadas, no Brasil” (linha 4) remover a vírgula.
    2- Em minha opinião você poderia usar uma frase curta para deixar claro o seu posicionamento sobre.
    2- Gostei muito da introdução, apresentou bem o problema.

    Desenvolvimento 01:
    1- Sem comentários. Achei um ótimo desenvolvimento, com dados e citações e uma boa abordagem ao assunto.

    Desenvolvimento 02:
    1- Muito bom também.

    Conclusão:
    1- Gostei mas você podia discorrer mais nas soluções, explicar melhor.
    2- Achei bem criativa sua solução.

    Parabéns pelo texto!!

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