Como garantir a empregabilidade de mestres e doutores no Brasil ?

A Constituição brasileira assegura a todos os indivíduos o acesso ao trabalho e à proteção contra o desemprego.No entanto, na prática, tal garantia é deturpada, visto que profissionais qualificados encontram-se desempregados.Essa situação nociva ocorre não só em razão da negligência estatal, mas também devido à desvalorização da educação,Então, faz-se imperiosa a análise dessa conjuntura, com o objetivo de aplacar os embaraços para a consolidação dos direitos constitucionais.

Em primeira análise, vale destacar que as Universidades medievais europeias criaram as bases da educação superior moderna usados nos dias atuais que, tinham o objetivo de formar profissionais para o desenvolvimento da sociedade.Modernamente, entretanto, a qualidade do desenvolvimento social está reduzindo por conta da pouca demanda no mercado de trabalho para esses profissionais.A consequência disso é o baixo índice educacional do Brasil em relação ao mundo.

Ademais, vale ressaltar que, de acordo com o economista Arthur Lewis, a educação nunca foi despesa e sempre investimento.Logo, a falta de políticas públicas de inserção no mercado de trabalho para os mestres e doutores faz com que haja um decaimento na qualidade do ensino básico.Desse modo, contata-se que a negligência estatal e o desprezo à educação impede a empregabilidade dos mestres e doutores no Brasil.

Verifica-se, então, a necessidade de facilitar as leis de contratação por meio do Poder Legislativo com o objetivo de ampliar a contratação dos profissionais qualificados.Paralelamente, precisa-se que haja interdisciplina educacional, pois traz inovação para o mercado e para a sociedade através dos mestres e doutores promovendo o crescimento do ensino básico. Assim, torna-se-à possível a garantia empregatícia desses profissionais e a efetivação dos direitos constitucionais.