Diante do cenário atual, cabe o questionamento de como contornar as divergências políticas nas relações sociais. A população brasileira passou recentemente por um processo eleitoral altamente polarizado. Neste, houve divisões que extrapolaram o contexto político. O diferente, frente a tal conjuntura tornou-se sinônimo de ameaça e coação. Logo, são pertinentes sérias reflexões e ações para que todos possam convergir para uma harmonia social e consciência de coletividade conforme o pensamento do Sociólogo Émile Durkheim.
Assim, vale destacar que nos últimos anos a sociedade do País Tupiniquim vive uma divisão em detrimento às opções políticas feitas pelos indivíduos. Por meio do qual, protótipos são embasados em ser do lado A ou B. Tal vicissitude tem gerado violências físicas, verbais e psicológicas. Isso reforça a tese de Thomas Hobbes na sua afirmação de que “o homem é o lobo do homem”. Quando não há tolerância política perde-se a premissa básica do respeito às opções de outrem.
Da mesma forma, a partir do momento em que não é possível uma convivência pautada no respeito aos pensamentos diversos, pode-se prever uma sociedade fadada a falir. O filósofo Iluminista, Voltaire, foi um dos grandes defensores das liberdades individuais e da tolerância. Sem isso, há um enfraquecimento da verdadeira democracia e consequentemente pessoas alienadas por ideologias partidárias.
Destarte, tendo em consideração a realidade exposta, faz-se necessário uma formação de consciência sociopolítica livre de estigmas partidários. É essencial uma ação articulada em diversos órgãos do Governo Federal, como os Ministérios da Educação, Cidadania e das Comunicações para a disseminação de estratégias formativas nas escolas e mídias sociais sobre a importância do respeito às diferenças políticas de cada um. Assim, será garantido o direito constitucional da liberdade. Além de tornar as relações sociais menos divergentes e conflituosas, baseadas na acolhida ao pensamento uns dos outros.
Kaline Lemos da Cruz
Durante todo teu texto, que fluiu bem até certo ponto, senti falta de ligação entre as citações e o que elas têm a ver com o que está sendo exposto por você em seus argumentos.
Sua conclusão foi a melhor parte, mas de acordo com o escopo textual eu usaria uma outra conjunção de conclusão só para “combinar” mais com o estilo com k qual você redigiu seu texto.
Você demonstra leveza na escrita e flui bem suas ideias, mas só precisa tomar cuidado e saber relacionar as citações, que são boas, porém precisam de um encaixe
Sendo assim:
Introdução – 160
Desenvolvimento 1 – 140
Desenvolvimento 2 – 140
Conclusão – 180
Total: 620
(Avaliei sua redação como faço com as minhas)
Patrick_Mandu
[sou um vestibulando e não sou professor]
vamos a sua nota de acordo com os critérios ENEM
Competência 1: 160
Competência 2: 120
Competência 3: 120
Competência 4: 120
Competência 5: 120
Pontuação total: 640
Qual o problema do D2? É uma consequência? A consequência do tema é a “sociedade fadada a falir”? É importante os Desenvolvimentos terem um tópico frasal, para o leitor saber qual questão será abordada. Tudo bem!
Repertório: novamente, faltou linkar melhor o filósofo ao argumento. Sempre se pergunte ao usar repertório: “E daí”, O que o repertório tem a ver à causa/consequência?
Crisccavalcante
Olá, Alessandra.
Irei comentar teu texto por partes, tudo bem?
INTRODUÇÃO
Suas ideias são boas mas faltam certa organização entre elas. Logo que comecei a ler senti falta de alguma referência, essa que fui encontrar lá na última oração do parágrafo meio que jogada, digo que foi jogadas pois você não explicou muito bem qual o pensamento do sociólogo citado que se aplica nesse caso. Além disso, é legal que esse tipo de jogada de referência esteja logo no começo, para chamar logo a atenção do avaliador. Em resumo, a sua primeira frase deveria ser a última do parágrafo e a última deveria ser ajustada para ser jogada lá no início. Entende?
Só mais um adendo, vê esse trecho: “[…] por um processo eleitoral altamente polarizado. NESTE, houve divisões […]” aqui você deveria ter utilizado “nesse” no lugar de “neste”, pois você estar se referindo a um ideia que já foi citada no texto. Ou seja:
-Nesse: ideia que já foi citada
-Neste: ideia que ainda vai ser citada
Um outro ponto que não está claro é os argumentos que você irá utilizar nos desenvolvimentos.
DESENVOLVIMENTO
Aqui foi possível observar que existem falhas de pontuação, ou seja, pontos onde deveria existir vírgulas. É preciso tomar muito cuidado com esses desvios, pois mais de dois desvios do mesmo problema pode acarretar descontos em sua pontuação.
Aqui eu percebo o mesmo problema da introdução. Temos ideias (e muitos boas) mas que não está bem ligadas entre si, falta coesão.
Outro detalhe, você usou o “Assim” no início do segundo parágrafo. Isso não faz sentindo, pois o “assim” denota conclusão, dessa forma ele deve ser colocado no final de algo. Nesse caso, você poderia ter usado outros elementos, como “Primeiramente”, “Em primeiro lugar” etc…
CONCLUSÃO
Foi a sua melhor parte do texto. Retomou a tese e fechou o texto corretamente. Porém falhou um pouco para responder as nossas famosas perguntinhas. Você não me disse “como” a sua proposta vai ser executada…
Além disso, alguns problemas já citados também se repetem aqui, sendo eles: leve falta de coesão entre as ideias citadas e pontuação (mais uma vez ponto no lugar de vírgula).
Enfim, vamos a sua nota de acordo com os critérios ENEM
Competência 1: 160
Competência 2: 120
Competência 3: 120
Competência 4: 120
Competência 5: 120
Pontuação total: 640
Gostou da minha correção? Te convido a conhecer minha página no ig (Ana Paula Souza.dacrys) e dá uma olhada no destaque “Corrige, Cris!”, lá eu trago várias dicas (e uma supresa).
Sucesso!
tamaravick
[sou uma vestibulando e não sou professora]
Introdução✦
Ótima, com repertório e problematização. Porém, não observei a tese e os dois argumentos. Quais são os problemas do tema?
Desenvolvimento1✦
O 1 período, o tópico frasal fala sobre divisão, e o último fala sobre tolerância política. Escolha 1 problema e problematize.
Este repertório de Thomas Hobbes é um ótimo argumento coringa, mas cabe um detalhamento e um link melhor ao tema, para não ficar “jogado” e sem nexo. Minha ideia:
[Isto reforça a tese do filósofo contratualista inglês, Thomas Hobbes: “O homem é o lobo do próprio homem”. Sem um Estado que garanta e imponha leis, o indivíduo se torna se torna inimigo de seu próprio corpo-social. Dessa maneira, é preciso que o Estado e sociedade contornem esta problemática.]
꒰ Pode usar repertório coringa, isso não é plágio nenhum, eu uso também! Mas é importante explicar de onde veio, quem foi, linkar ao argumento e fechar o parágrafo.꒱
✦Desenvolvimento2✦
Tudo ok, mas por favor, faça 1 tópico frasal, abrindo o parágrafo ~~ :))
Qual o problema do D2? É uma consequência? A consequência do tema é a “sociedade fadada a falir”? É importante os Desenvolvimentos terem um tópico frasal, para o leitor saber qual questão será abordada. Tudo bem!
Repertório: novamente, faltou linkar melhor o filósofo ao argumento. Sempre se pergunte ao usar repertório: “E daí” (eu tirei do youtube da prof Jana Rabelo essa dica) O que o repertório tem a ver à causa/consequência?
“Sem isso….” você poderia antes de fechar o parágrafo, linkar o Voltaire ao tema. Problematizar!
Intervenção e Conclusão✦
Agente: ✔
Ação: ✔
Meio/Modo: —–
Finalidade: ✔
Detalhe: ✔
Achei tudo muito bom, mas não identifiquei o Meio. Uma boa maneira de deixar a C5 completa é usar “por meio de” no meio do parágrafo pois assim deixa claro o Meio/Modo.
Conectivos✦
Excelente, sem grandes repetições. Apenas “Assim” mas nada muito grave.
͟͟͞͞➳❥ Parabéns pela sua redação! Notei que você já tem bastante conhecimento e um bom repertório, só falta treinar mais o Desenvolvimento mesmo. Parabéns!