Como combater o tabagismo na sociedade brasileira

Para o filósofo Erasmo de Roterdã, o hábito PODE banalizar o pior dos absurdos.De maneira análoga a isso, é evidente que o pensamento dele se enquadra na atual realidade do Brasil. Em que o tabagismo e seus efeitos, por serem recorrentes, são banalizados e o próprio corpo social não direciona a devida importância a dependência à nicotina. Com efeito, hão de ser mencionadas as formas de combatê-lo, sendo elas promover a informação dos malefícios do cigarro desde a tenra idade e a não normalização do problema.
Em primeiro plano, evidencia-se que divulgar os malefícios da nicotina presente no cigarro se faz necessário para inibir a vontade de consumi-lo desde criança.Nesse contexto, exemplifica-se essa situação a partir da personagem Cruella do desenho 101 Dálmatas. Nos episódios é comum vê-la sempre com um cigarro na mão, o que acaba por instigar a ação nos indivíduos desde os primeiros anos de vida. Fora do universo cinematográfico, os malefícios do tabaco não são amplamente divulgados, contribuindo para que mais indivíduos o experimentem e caiam no vício. Logo , vemos como a falta de informação dificulta o combate ao tabagismo.
Outrossim, a normalização do cigarro é um impasse, pois existem leis antifumo, mas elas não são cumpridas. Sob esse viés,o jornalista Gilberto Dimenstein pontua em seu livro ‘’ O cidadão de papel’’ que as normas presentes em documentos nacionais nem sempre são efetivadas. Com isso o tabagismo acabou se normalizando e se expandindo, causando doenças, principalmente o câncer e também milhares de mortes de pessoas de todas as idades.
Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que auxiliem no combate ao tabagismo. Para isso, o Governo deve promover debates sobre o tema nas escolas públicas do país. Isso deve ser feito através de médicos que enfatizarão os malefícios do cigarro , de modo a conscientizar e desmistificar a normalização do fumo junto com a associação positiva que muitos fazem a ele. Assim, o número de fumantes irá diminuir e nesse caso o hábito de banalizar os absurdos será suspenso.