Segundo a declaração universal dos direitos linguísticos, é direito de toda a comunidade expressar seu modo cultural. No entanto, verifica-se grande discrepância entre a teoria e a realidade brasileira, visto que, no contexto atual, é notório que há preconceito linguístico no Brasil, e esse problema tem ocorrido constantemente. Desse modo, entende-se que não só a inoperância governamental, mas também o desequilíbrio social estão como precursores da problemática.
A princípio, vale ressaltar que a negligência do governo está como fomentadora do impasse. Sob tal cosmovisão, percebe-se a inexistência de projetos educacionais nas escolas, como aulas e palestras que debatam acerca do assunto. Por conseguinte, os alunos tornam-se privados do contato com várias diversidades brasileiras, criando nesses indivíduos a discriminação linguística. Do mesmo modo, falha também na ausência de leis mais rigorosas para punir os implicadores linguísticos, o que culmina para que os sujeitos continuem a praticar o ato. Assim, é lícito aludir ao sociólogo Zygmunt Bauman, o qual afirmou que algumas instituições, apesar de conservarem as suas formas, perderam suas funções sociais, configurando-se como “Instituições Zumbis”, é o que acontece com o Estado ao não se empenhar em combater o prejulgamento glossológico.
Além disso, é cabível pontuar que a desigualdade social é causadora do imbróglio. Nesse sentido, nota-se que as diferenças sociais, como o poder aquisitivo e o baixo nível de escolaridade, consequentemente, fortalece o pensamento de que, a forma de comunicar-se dessas pessoas são erradas. Outrossim, as diversas variações linguísticas do Brasil, contribuem para que pessoas de diferentes regiões acreditem ser certo apenas o seu modo de falar, resultando em uma discriminação ao outro, fazendo com que este seja excluído socialmente. Prova disso são os dados de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que mostram que cerca de 88% dos nordestinos não conseguem encontrar trabalho nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, resultante do modo de falar. Assim, é inadmissível que esse cenário continue a persistir.
Colige-se, portanto, que o obstáculo está atrelado a questões tanto governamentais quanto de desigualdade. Logo, é fulcral que o governo federal, órgão que governa em prol da sociedade, por meio do Poder Legislativo, criar leis mais severas e eficazes com intuito de repreender os indivíduos que praticam preconceito linguístico, visando exemplar a sociedade. Ademais, a mídia, em parceria do Ministério da Cultura crieem campanhas que conscientizem a população brasileira sobre o problema. Assim, o que foi pregado pela Declaração Universal dos Direitos Linguísticos se tornará realidade no Brasil.
cartola682
Segundo a declaração universal dos direitos linguísticos, é direito de toda a comunidade expressar seu modo cultural. No entanto, verifica-se grande discrepância entre a teoria e a realidade brasileira, visto que, no contexto atual, é notório que há preconceito linguístico no Brasil, e esse problema tem ocorrido constantemente. Desse modo, entende-se que não só a inoperância governamental, mas também o desequilíbrio social estão como(1) precursores da problemática.
1 – trocar ( estão como ) por ( são ).
A princípio, vale ressaltar que a negligência do governo está como fomentadora do impasse. Sob tal cosmovisão, percebe-se a inexistência de projetos educacionais nas escolas, como aulas e palestras que debatam acerca do assunto. Por conseguinte, os alunos tornam-se privados do contato com várias diversidades(2) brasileiras, criando nesses indivíduos a discriminação linguística(4). Do mesmo modo, falha também na ausência de leis mais rigorosas para punir os implicadores linguísticos(3), o que culmina para que os sujeitos continuem a praticar o ato. Assim, é lícito aludir ao sociólogo Zygmunt Bauman, o qual afirmou que algumas instituições, apesar de conservarem as suas formas, perderam suas funções sociais, configurando-se como “Instituições Zumbis”, é o que acontece com o Estado ao não se empenhar em combater o prejulgamento glossológico.(5)
2 – quais diversidades brasileiras?
3 – explique o que são implicadores linguísticos.
4 – evita generalizações.
5 – bom uso de repertório.
Além disso, é cabível pontuar que a desigualdade social é causadora do imbróglio. Nesse sentido, nota-se que as diferenças sociais, como o poder aquisitivo e o baixo nível de escolaridade, consequentemente, fortalece(6) o pensamento de que,(7) a forma de comunicar-se dessas pessoas são erradas. Outrossim, as diversas variações linguísticas do Brasil, contribuem para que pessoas de diferentes regiões acreditem ser certo apenas o seu modo de falar, resultando em uma discriminação ao outro, fazendo com que este seja excluído socialmente(8). Prova disso são os dados de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que mostram que cerca de 88% dos nordestinos não conseguem encontrar trabalho nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, resultante do modo de falar. Assim, é inadmissível que esse cenário continue a persistir.(9)
6 – fortalecem
7 – sem vírgula aqui.
8 – explicar de que forma as variações linguísticas contribuem para o preconceito linguístico.
9 – bom uso das informações da pesquisa.
Colige-se, portanto, que o obstáculo está atrelado a questões tanto governamentais quanto de desigualdade. Logo, é fulcral que o governo federal(agente), órgão que governa em prol da sociedade, (meio)por meio do Poder Legislativo, (ação)criar leis mais severas e eficazes(10) com (11) intuito de repreender os indivíduos que praticam preconceito linguístico, visando exemplar(12) a sociedade. Ademais, a mídia(agente 2), em parceria do Ministério da Cultura(13) criem(ação 2) campanhas que conscientizem a população brasileira sobre o problema. Assim, o que foi pregado pela Declaração Universal dos Direitos Linguísticos se tornará realidade no Brasil.(finalidade 20
10 – vírgula
11 – com o intuito
12 – crase -> exemplar à sociedade
13 – vírgula
EduardoLublasnki
“No entanto, verifica-se grande discrepância entre a teoria e a realidade brasileira, visto que, no contexto atual, é notório que há preconceito linguístico no Brasil”
“Visto que” deveria ser seguido de um fato ou comprovação de “verifica-se grande discrepância entre a teoria e a realidade brasileira”. Exemplo: “visto que, no contexto atual, esse tipo de assédio moral persiste entre os brasileiros de diferentes culturas linguísticas. Desse modo é notório esse tipo de preconceito no Brasil.”
A palavra inoperância não é adequada para o sentido que você quer dar. Um governo negligente não está inoperante, apenas irresponsável.
A demais, desequilíbrio social não é a a mesma coisa que desigualdade social. Esses títulos das teses não se ligam às argumentações de forma clara.
Além disso o uso da palavra problemática gera ambiguidade, já que ela pode se referir tanto ao debate criado acerca desse tema, como ao próprio problema existente. Num caso o governo incita o debate e no outro não se mobiliza para solucionar o preconceito.
Argumento 1
os argumentos “a inexistência de projetos educacionais nas escolas” e “ausência de leis mais rigorosas para punir os implicadores linguísticos” não explica ou exemplifica a tese “negligência do governo está como FOMENTADORA do impasse”. Para usar a palavra fomentar você deveria mostrar no desenvolvimento do parágrafo os interesses do estado na perpetuação do preconceito linguístico e por que ele o fomenta.
A demais não há impasse. Há um problema de preconceito para se discutir e resolver. haveria um impasse se dois lados inconciliáveis tentassem se sobrepor um ao outro nessa discussão.
Argumento 2
“os dados de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que mostram que cerca de 88% dos nordestinos não conseguem encontrar trabalho nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, resultante do modo de falar”. Isso caberia muito bem como desenvolvimento para “Além disso, é cabível pontuar que a desigualdade social é causadora do imbróglio”.
“o poder aquisitivo e o baixo nível de escolaridade, consequentemente, fortalece o pensamento de que, a forma de comunicar-se dessas pessoas são erradas”. Por que?; Como isso ocorre?; discorra a respeito disso.
Ademais os dados do IBGE que você apresentou mostram que “cerca de 88% dos nordestinos não conseguem encontrar trabalho nas regiões Sudeste e Centro-Oeste” mas não exemplificam ou provam que ” as diversas variações linguísticas do Brasil, contribuem para que pessoas de diferentes regiões acreditem ser certo apenas o seu modo de falar”.
Os seus argumentos são compostos de teses, ponto na mesma linha e conclusões. Você não desenvolve as tesas para chegar nas conclusões. Termos como: sob tal cosmovisão, por conseguinte, assim é lícito aludir, nesse sentido, são usados para concluir não para discorrer a respeito do tema.
” criem” acho que você quis dizer “devem criar”.
Pode usar linguagem mais simples nas sua redações. As vezes na tentativa de fugir das redundâncias ou demostrar domínio da língua, a galera recorre muito a palavras que não retomam o sentido com precisão gerando ambiguidades, fuga do tema ou erros de coesão.
Lendo umas redações nota mil, percebi que a simplicidade tira a mesma nota.
mandsszsz
bom dia!!
LÍNGUA PORTUGUESA: 160 PONTOS
Você demonstrou bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
2. ABORDAGEM / GÊNERO: 200 PONTOS
Descritivo ENEM 2019: Você desenvolveu o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
3. DEFESA / COERÊNCIA: 200 PONTOS
Descritivo ENEM 2019: Você apresentou informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
4. COESÃO E ARTICULAÇÃO: 200 PONTOS
Descritivo ENEM 2019: Você articulou bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
5. PROP. DE INTERVENÇÃO: 200 PONTOS
Descritivo ENEM 2019: Você elaborou muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Nota: 960
Fialho
Nota: 920
INTRODUÇÃO
– Deveria ser ”o desequilíbrio social ESTÁ como precursores da problemática.”
– Boas teses
– Bom paragrafo
D1
– Boa tese
– A tese são suas criticas e seus questionamentos diante o tema. Vou criticou o cenário brasileiro na introdução e no D1! Gostei muito! Isso aumenta bastante a nota!
– Bom repertorio
– Bom uso do repertorio
– Bom desenvolvimento do repertorio
– Seu D1 e D2 não tiveram erros nas palavras! Parabéns!
D2
– Bons dados
– Sempre coloque dados no texto
– Boa tese
CONCLUSÃO
– Deveria ser ”Ministério da Cultura CRIEM campanhas”
– Boa tese
– Boa finalidade
– Cuidado com o conscientizar! Os órgãos devem sempre ensinar aos indivíduos! Eles sempre devem aprender e mudar! O ENEM odeia conscientização!
– Bom detalhamento
– Boa proposta
renancarvalho20
Sua facilidade para escrever é facilmente percebida. Entretanto, acredito que algumas palavras consideradas “difíceis” foram utilizadas de maneira incorreta, sabe? Muitas vezes torna o texto cansativo tendo em vista que você também produziu períodos muito longos. Você pode optar por palavras mais neutras e simples no lugar de colige-se, por exemplo.