Iniciante

Como combater com eficiência o tráfico de drogas no Brasil

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Na série “Breaking bad”, da Netflix, é retratada parte da vida de um professor secundarista de Química, demitido da universidade onde trabalhava. Ao longo da trama, a narrativa revela como “Boco”, seu apelido, passou a fabricar e vender drogas sintéticas nas periferias da cidade para complementar o seu baixo salário, além do desprezo da sociedade pelos dependentes químicos que ali vivem. Fora da ficção, fica claro que a realidade apresentada na série pode ser relacionada àquela do Brasil: o tráfico de drogas tem raízes fincadas na falta de oportunidades econômicas e sociais em conjunção com o abandono dos consumidores de narcóticos pela comunidade e pelo Estado.

Em primeiro lugar, é importante destacar que as baixas opções de lazer ou esporte, por exemplo, nas áreas mais vulneráveis do país contribuem para a ineficácia do combate às drogas. Desde o início do século XIX, com a vinda da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, os investimentos privados e estatais em infraestrutura urbana e empregatícia concentraram-se nas zonas metropolitanas do Sudeste e do litoral. Ademais, tal fenômeno se manteve na república, em governos como o de Getúlio Vargas e os do período liberal-democrático. Desse modo, parcelas inteiras da população foram segregadas nos arredores dos grandes centros e marginalizadas de serviços voltados para o entretenimento e a saúde, o que provocou a aproximação de muitos indivíduos com o narcotráfico. Logo, medidas necessitam ser levantadas.

Além disso, é possível analisar a invisibilidade social que marca as pessoas que convivem rotineiramente com as substâncias químicas psicoativas. Segundo John Maynard Kaynes, economista norte-americano, é dever do Estado e da sociedade cuidar dos indivíduos pertencentes a todas as classes e grupos, promovendo, nessa perspectiva, um “bem-estar social”. Todavia, pode-se observar a ausência de assistência médica e psicológica aos dependentes, presumindo-se, com isso, o atraso tupiniquim em relação à entrada em uma situação de bem-estar.

Dessarte, é mister que sejam tomadas providências para amenizar o quadro hodierno. Para reduzir a desigualdade de oportunidades socioeconômicas, urge que o Ministério da Infraestrutura, mediante parcerias com as secretarias estaduais de desenvolvimento urbano, amplie as redes de transporte, de comunicação e de comércio para fora dos grandes centros, nas comunidades mais carentes de tais serviços. Também, o mesmo órgão do executivo federal deve, por meio do envio de verbas para os estados, construir clínicas de reabilitação física e psíquica em áreas de maior prevalência dos narcóticos, a fito de cuidar das pessoas que queiram o tratamento. Somente assim, será possível evitar novos “Bocos”.

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3 Correções

  1. Ola! sua redação e excelente, gostei de ver

    Introdução perfeita, contextualizou a série de maneira aprofundada sem deixar faltar nada e deixou a tese bem clara!!
    D1 e D2 ótimos! Especialmente o D1, ótima alusão histórica e relacionou-a muito bem com o tema.
    Proposta de intervenção completa!!

    nota 1000 parabens

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  2. Olá! Essa redação me deixou espantado e eu te peço que continue desse jeito!

    Introdução perfeita, contextualizou a série de maneira aprofundada sem deixar faltar nada e deixou a tese bem clara!!
    D1 e D2 ótimos! Especialmente o D1, ótima alusão histórica e relacionou-a muito bem com o tema.
    Proposta de intervenção completa!!

    Pela primeira vez estou dando 1000 em uma redação! Parabéns e continue assim até o ENEM, abraço :)

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  3. Olá! Essa redação me deixou espantado e eu te peço que continue desse jeito!

    Introdução perfeita, contextualizou a série de maneira aprofundada sem deixar faltar nada e deixou a tese bem clara!!
    D1 e D2 ótimos! Especialmente o D1, ótima alusão histórica e relacionou-a muito bem com o tema.
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    Pela primeira vez estou dando 1000 em uma redação! Parabéns e continue assim até o ENEM, abraço :)

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