Combate aos maus-tratos a animais.

Em 1641, na obra de René Descartes, é alegado que a prática de maus-tratos a animais  não é errada, colocando o homem como soberano. Dessa forma, a realidade da obra de René, se relaciona com o mundo contemporâneo, no qual, observa-se a falta de empatia dos indivíduos e crueldade como fatores da problemática.

Primeiramente, é notório os descasos, falta de  empatia e solidariedade dos seres humanos com os bichos, visto isso, como viés dos maus-tratos. Conquanto, animais desabrigados são reféns de agressões, como exemplo: Caso da cadela manchinha, morta, após ser agredida com uma barra de ferro pelo segurança do Carrefour, em São Paulo no ano de 2018, no lugar de ser acolhida e bem cuidada.

Ademais, vários animais sofrem “nas mãos ” dos humanos, com os atos de crueldade e ausência de compaixão com a espécie. Desse modo, em 2020 a lei 9.605/98 teve seu artigo 32,alterado pela nova lei 14.064/20  sancionada pelo presidente da República,Jair Bolsonaro, com intuito de aumentar a pena de prática de maus-tratos feitas com cãos e gatos, após ato cruel com o cão da raça pitbull Sansão,que teve suas patas traseiras mutiladas. Sendo assim, um passo importante em combate aos maus-tratos,mas não teve avanço nas práticas cruéis realizadas contra outros animais, além de cão e gato.
 Em vista dos fatos supracitados,faz-se necessário a adoção de medidas que venham diminuir os atos de maus-tratos a todos animais. No entanto, cabe os municípios de todos estados brasileiro, por meio de uniões com ONGS e investimento governamental, acolher o máximo de animais desabrigados, a fim de cuidar e proporcionar um lar. Por conseguinte, o Poder Público com o Ministério do meio ambiente deve ampliar a “Lei Sansão” em pró de todos animais, assim aumentando a pena de reclusão de 2(anos) a 5(anos),multa e perda de guarda em relação a todos animais. Somente assim, a idéia da obra de Descartes é contrariada e a diferença entre humanos e bichos, em sua faculdades mentais é desfeita, defendendo o pensamento do cientista Charles Darwin que afirma que não há diferença e os animais, assim como os homens, sentem prazer, felicidade e dor.